O Racing enfrenta o Cruzeiro neste sábado (23/11), às 17h, no Estádio General Pablo Rojas, em Assunção, pela final da Copa Sul-Americana. Técnico do clube argentino, Gustavo Costas demonstrou confiança no título.
“Amanhã, seja como seja, temos que ganhar. Custe o que custar, temos que ganhar para levar o sonho, porque a torcida e este grupo merecem. Sempre disse, desde o primeiro dia. É um grupo espetacular. Tive grandes elencos ao longo da carreira, mas esse supera tudo”, iniciou o treinador em entrevista coletiva.
Costas está na quarta passagem pelo Cruzeiro. Antes de retornar ao clube de Avellaneda no início da temporada, ele já havia treinado os argentinos 2000, 2007 e 2008. No sábado, ele buscará o primeiro título como técnico do clube.
“Que ganhemos amanhã e que amanhã chegue rápido. Gostaria que lembrassem de mim como um torcedor, porque o melhor que o Racing tem é sua gente.”
Gustavo Costas, técnico do Racing
Técnico do Racing enalteceu Cruzeiro
Ao mesmo tempo que demonstrou confiança no título, Costas também pregou respeito pelo Cruzeiro. O técnico valorizou o trabalho de Fernando Diniz, que chegou na Raposa recentemente, e a trajetória celeste na Sul-Americana.
“Este rival tem um grande técnico, que busca ter muito a bola, sair jogando em todos tiros de meta. É um dos times que tem mais intensidade. Eliminou o Boca, o Lanús. Tem coisas muito interessantes quando ataca. Não é um time nada fácil (de enfrentar). Você tem fé, mas é a final, é um time brasileiro, que tem um pouco mais dinheiro que nós. Mas temos todo a fé do mundo”, prosseguiu.
Costas venceu o Cruzeiro como jogador
Enfrentar o Cruzeiro em uma final faz Gustavo Costas relembrar momentos positivos da carreira como jogador. Em 1988, ele venceu o primeiro e único título de sua trajetória nos gramados – a Supercopa Libertadores, justamente contra a Raposa.
“É uma bela história com o Cruzeiro. Voltar a jogar contra eles depois de 30 anos que ganhamos a última a última copa. Na época eles tinha mais time, não sei como chegamos. Era uma equipe muito humilde, que não foi reconhecida como deveria.”
Gustavo Costa
Costas, que tinha 25 anos na época, foi titular com a camisa 3 e jogou os 180 minutos da decisão. Ele viu Omar Catalán abrir o placar para o Racing no Mineirão, ainda no fim do primeiro tempo, enquanto Robson empatou para o Cruzeiro na etapa final. Como havia vencido o jogo de ida, em casa, por 2 a 1, os argentinos conquistaram a taça em Belo Horizonte.