Velocista surinamês, Issamade Assinga foi pego em exame antidoping e suspenso provisoriamente pela Unidade de Integridade do Atletismo (AIU). O teste foi realizado em 18 de julho, antes do Campeonato Sul-Americano, disputado no Estádio do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, em São Paulo.
Naquela disputa, o atleta terminou a prova dos 100 metros em primeiro lugar com a marca de 9,89 segundos – o recorde mundial Sub-20 e o melhor tempo da história do continente.
O brasileiro Erik Cardoso fechou a prova em segundo lugar, em 9,97 segundos – recorde brasileiro na categoria. A última marca nacional havia sido estabelecida em 1988, por Róbson Caetano da Silva, que correu em 10 segundos.
Segundo a AIU, a substância GW1516, ou cardarine, que aumenta a queima de gordura, a resistência e acelera a recuperação muscular, foi encontrada no corpo do atleta. O surinamês está suspenso provisoriamente. Até então, ele não participa do Mundial de Atletismo, marcado para começar em 19 de agosto (sábado).
Issamade segue com o recorde sul-americano e mundial sub-20 e pode pedir a contraprova. Caso dê negativo, é possível que ele recorra da suspensão. Se o desempenho dele no Brasil for anulado, Erik Cardoso será dono do recorde sul-americano e da medalha de ouro.
Com o resultado da competição realizada em São Paulo, Erik garantiu vaga no Mundial de Atletismo de Budapeste, na Hungria, de 19 a 27 de agosto, e na Olimpíada de Paris, em 2024.
Issamade Assinga se manifestou
No Instagram, Issamade Assinga se manifestou. De acordo com o velocista, a AIU alegou ter encontrado 0,2 nanogramas por ml (0.00000002mg/ml) de GW1516. Em seguida, ele comparou a quantidade com o peso de um grão de sal – segundo ele, equivale a, aproximadamente, 58,500 nanogramas (0,0585mg).
Por fim, informou que respeita o processo, continuará cooperando e ajudará a descobrir o que aconteceu.
