JOGOS OLÍMPICOS

COB detalha plano de preparação para disputa da Olímpiada de Paris

Olímpiada de Partis será disputada entre 26 de julho e 11 de agosto; COB tem expectativa alta para competição
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O esporte brasileiro entra 2024 com a expectativa de mais uma participação nos Jogos Olímpicos. O ciclo até Paris foi mais curto, já que a competição em Tóquio foi realizada em 2021 depois de ser adiada em função da pandemia da covid-19. Mas o Comitê Olímpico do Brasil (COB) destaca que está na reta final do planejamento para o grande evento.

O Brasil já tem 147 vagas garantidas e projeta chegar em uma delegação de cerca de 330 atletas em Paris. “Nosso objetivo no Comitê Olímpico do Brasil é sempre evoluir em todas as nossas ações que fazemos. O desempenho do Brasil nas competições multiesportivas vem melhorando a cada ano e para os Jogos Olímpicos de Paris nosso pensamento não pode ser diferente”, declarou Paulo Wanderley, presidente do COB.

“É claro que o nível é muito alto e todos os países estão trabalhando para dar o seu melhor. Por isso, o COB não medirá esforços para oferecer as melhores condições de preparação nesta reta final a nossos atletas e equipes. Temos muita confiança no nosso trabalho e na capacidade dos nossos profissionais. Vamos com tudo em 2024”, emendou o dirigente.

O histórico desempenho nos Jogos Pan-americanos, quando o Brasil conquistou 205 medalhas, mantendo-se como segunda força do continente trouxe boas perspectivas para Paris. Um dos pontos importantes do Pan foi a diminuição da distância para os Estados Unidos, grande potência das Américas. O objetivo de superar as 21 medalhas de Tóquio 2020 é desafiador, por isso o COB vai dar atenção aos mínimos detalhes nesse período final de preparação.

“Os Jogos Pan-americanos foram um ótimo teste para Paris. Os resultados foram excelentes, principalmente quando comparamos com os Jogos anteriores, superamos bastante o resultado de Lima. Tem sido um ciclo olímpico muito bom para o esporte brasileiro, embora seja mais curto. Agora estamos no período de ajustes finais. Isso traz um sentimento de ansiedade, mas também de confiança. Acreditamos muito no trabalho que fazemos e estamos confiantes no nosso desempenho em Paris”, disse Rogério Sampaio, diretor-geral do COB.

Os próximos meses serão decisivos para atletas que ainda buscam carimbar seus passaportes para a França. Um dos pontos de atenção é a recuperação de atletas lesionados. Devido ao ciclo olímpico mais curto, alguns tiveram que acelerar seus processos.

“Há tempo ainda para fazermos pequenas intervenções para que a gente possa forjar essas medalhas. Então, o trabalho agora é de detalhes, de ajustes finos nos planejamentos de treinamentos, na discussão entre as equipes multidisciplinares que cercam esses atletas”, enfatizou Ney Wilson, diretor de Alto Rendimento do COB.

Como já vem acontecendo há algumas edições olímpicas, o COB montará na França uma base de apoio fora da Vila Olímpica, neste caso, a apenas 600m de distância, em St. Ouen, onde serão ofertados uma série de serviços de performance à delegação. Entre as principais facilidades estará a flexibilidade de horários para treinamentos. Toda essa estrutura serve para que os atletas tenham a única missão de treinar, descansar e ter uma performance de excelência nos Jogos Olímpicos.

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