OLIMPICAST

Olimpicast: Caio Bonfim é o entrevistado do videocast do No Ataque

Campeão mundial em Tóquio, marchador falou sobre aliança perdida, estratégias para ser medalhista e preparação até Los Angeles 2028

Caio Oliveira de Sena Bonfim, 34 anos. Campeão mundial da marcha atlética. O título o impressiona – e a ficha ainda não caiu, admite. Dias depois do tão aguardado ouro nos 20km em Tóquio, o marchador conversou com o Olimpicast, novo videocast do No Ataque.

A entrevista exclusiva vai ao ar nesta terça-feira (30/9) em NoAtaque.com.br. Você também pode acompanhá-la nas plataformas de áudio e vídeo.

No bate-papo de 40 minutos, o brasiliense de Sobradinho falou um pouco de tudo: a emoção pelo ouro inédito, o “sufoco” que passou ao perder a aliança no meio da prova, as condições estruturais adversas para o atletismo no Brasil, o preconceito com a modalidade, os planos para os Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028 e muito mais.

A entrevista foi conduzida pelo subeditor João Vítor Marques, o repórter Pedro Bueno, ambos do No Ataque, e o repórter Victor Parrini, do Correio Braziliense, que há anos acompanha a trajetória de Caio no esporte. Não perca!

Quem é Caio Bonfim?

Caio Oliveira de Sena Bonfim nasceu em Sobradinho, Distrito Federal, no dia 19 de março de 1991. Aos 34 anos, é um dos grandes nomes da história do atletismo brasileiro.

A trajetória de atleta iniciou cedo, mas não sem antes ter de enfrentar uma condição médica que quase o afastou do esporte. Ainda na primeira infância, precisou passar por uma cirurgia ortopédica para realinhar e corrigir as pernas, arqueadas por conta da “Síndrome de Blauth”.

A evolução pós-cirúrgica contrariou as previsões médicas, e Caio Bonfim não precisou de novos procedimentos. Daí em diante, aproximou-se de vez do esporte.

Caio Bonfim, campeão mundial nos 20km da marcha atlética (foto: Jewel Samad/AFP)

Aos poucos, tornou-se a grande referência brasileira na marcha atlética e passou a acumular grandes resultados internacionais. Participou de quatro edições de Olimpíadas: Londres 2012, Rio 2016, Tóquio 2020 (realizada em 2021 por conta da pandemia de COVID-19) e Paris 2024.

Foi só na quarta vez que conseguiu a tão sonhada medalha olímpica. Na capital francesa, conquistou a prata.

Em 2025, consagrou-se como o brasileiro com mais medalhas em mundiais de atletismo na história. São quatro: um ouro (20km, em Tóquio 2025), uma prata (35km, em Tóquio 2025) e dois bronzes (20km em Londres 2017 e Budapeste 2023).

A mais recente delas é justamente a que lhe rendeu o título de campeão, conquistada em 20 de setembro de 2025.

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