Por Demétrio Vecchioli – Campeão olímpico do salto com vara em 2016 e medalhista de bronze em Tóquio’2020, Thiago Braz não estará nos Jogos Olímpicos de Paris. A Athletics Integrity Unit (AIU), braço antidoping da World Athletics, anunciou nesta terça-feira (28/5) uma suspensão de 16 meses para o brasileiro.
Thiago estava suspenso provisoriamente desde julho do ano passado, quando a AIU anunciou que ele havia testado positivo para Ostarina. Em março, a entidade anunciou que havia pautado o caso para julgamento, mas a decisão só foi publicada agora.
Nos últimos meses, Thiago passou a atuar como coach nas redes sociais, oferecendo mentoria motivacional, principalmente.
Em abril, a coluna Olhar Olímpico, do portal UOL, escreveu sobre o assunto e ouviu do COB que o comitê seguia sendo informado pela CBAt sobre os treinamentos de Thiago.
Fora da Olimpíada de Paris
Havia a expectativa de que ele pudesse retornar na fase final da corrida olímpica e saltar acima de 5,82m até 30 de junho, se classificando, assim, aos Jogos de Paris.
De acordo com a AIU, Thiago está recorrendo na Corte Arbitral do Esporte (CAS). A única esperança dele é que a entidade, última instância na Justiça desportiva, o autorize a competir até o fim do mês que vem, para que ele possa tentar o índice.
Mas, sem disputar competições, ele sequer teria o índice necessário para ser inscrito no Troféu Brasil, por exemplo.