José Fernando Santana demonstrou indignação com o material enviado pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) aos atletas que irão competir na Olimpíada de Paris. Balotelli, como é conhecido, vai disputar medalha no decatlo.
Em publicação no X (antigo Twitter), ele revelou frustação em receber menos materiais do que esperava. O atleta ainda disse que, por não ter patrocínio próprio, terá de arcar com os custos das sapatilhas que utilizará nas provas.
“Sempre achei que na Olimpíada receberíamos uma mala de materiais, com tênis, roupas e sapatilhas. Mas parece que não é bem assim para nós. Eu faço a prova do decatlo, em que utilizo sete sapatilhas de modelos diferentes, cada uma para prova específica. Estou indo para os jogos olímpicos sem patrocínio de marca esportiva, ou seja, vou investir do meu dinheiro para comprar as sapatilhas”, iniciou Balotelli.
A principal reclamação de Balotelli foi em relação a quantidade de materiais recebidos: “Irei passar mais de 20 horas na pista de atletismo, dois dias de competição dividido em 4 etapas, e recebi como material: uma regata, um macaquito e um short balãozinho. Assim que acabar as provas do primeiro dia, irei voltar pra vila e lavar logo meu material ou (terei que) competir com (ele) sujo”.
Na Olimpíada, cada confederação é responsável pelo uniforme de competição de seus respectivos atletas – como no caso do atletismo, que tem o material produzido pela Puma. Os outros uniformes, como os destinados a serem utilizados durante viagens, pódio e na Vila Olímpica, são fornecidos pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
