BASQUETE

Globetrotters levam alegria aos fãs de basquete no Mineirinho

Os Harlem Globetrotters, histórico time de basquete dos Estados Unidos, interagiram com o público que foi à apresentação no Mineirinho

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Um espetáculo de malabarismo em que os atores, no caso jogadores, trouxeram o público para o palco, no caso, a quadra o Mineirinho. Trata-se do Harlem Globetrotters, que no final da tarde deste domingo (26/10) se apresentou no maior ginásio da América Latina.

O jogo de basquete, em si, era um dos ingredientes da noite. A começar pelo torcedor, amante de basquete, que proporcionou um desfile de camisetas: Boston Celtics, Los Angeles Lakers, Dallas Mavericks, Oklahoma City Thumder, entre tantos outros.

Mas deixa também uma certeza sobre a da atual preferência do torcedor mineiro por um ídolo da NBA. Se no passado era Michael Jordan, aliás, havia muitas camisas dele também, hoje a preferência é Luka Donkic, a maioria disparada.

Na arquibancada, as crianças eram a grande maioria. Famílias inteiras. “Trouxe meu filho pra ver esse espetáculo de basquete. Espero que se apaixone pelo esporte, assim como eu, que vi o jogo dos Globetrotters em 1992, no ginásio do Minas”, conta Lucas Marish, advogado, de 46 anos.

Na fila de entrada, o entusiasmo de um menino, de 11anos. É Bernardo Martins. Ele joga no Olympico e diz que quer aprender com este jogo. “Falou que é basquete, quero ver tudo”, comentou. Ele estava acompanhado dos pais, André Luiz Ribeiro, 54, e Túlia Dias Martins, 48, que tinham uma preocupação: conseguir ingresso para o outro filho, Vitor, de 7. Quando compraram o ingresso, pensaram que o filho, por ter menos de 10 anos, não pagaria. No final, quase na hora de começar o jogo, conseguiram comprar meia entrada. Tudo resolvido.

Um pouco atrás deles, na fila, estava Antônio Augusto Oliveira, de 76 anos. Ele jogou no Ginástico. “Sou fã, até hoje, do Ladeira e do Coqueiro, os grandes jogadores da época. Vim aqui porque gosto do basquete e desse malabarismo maravilhoso dos Globetrotters. É, pra mim, relembrar uma época”, disse ele, que estava acompanhado do filho, Fernando, de 41, e do neto, Guilherme, de 16, que quer ser jogador de basquete.

Arremesso da arquibancada

Começa o jogo. Para o torcedor, a primeira atração é o jogador Sweet Lou II. Ele está no meio da torcida, longe da quadra, arremessando para a cesta. Acerta o primeiro. É o bastante pra torcida explodir.

Outra surpresa: a cada arremesso do adversário, o Generals, a bola de três pontos é computada como sendo quatro.

As interações com os torcedores foram atração à parte. De repente, o número 23, Thunder, arranca o tênis de um homem à beira da quadra e sai correndo, com o dono do sapato indo atrás. É o contador Fabiano Silva, de 47, que tem de dançar um rap para ter o tênis de volta, que é colocado por Thunder. “Adorei a brincadeira. Não esperava por isso”, disse.

Cecilia correndo pela quadra do Mineirinho - (foto: Otávio Rangel/No Ataque)
Cecília, de 10 anos, participou da brincadeira na quadra(foto: Otávio Rangel/No Ataque)

Os Globetrotters mostam mais novidades. Agora tem duas mulheres jogando e dando espetáculo: Sunshine e Spice. E esta segunda leva o público ao delírio quando tira a pequena Cecília Amorim Garcia, de 10 anos, estica seu dedo indicador e o segura, colocando uma bola, em rodopio. “Nossa, ganhei um presente e ainda estou levando este colar pra casa”, comemorou Cecília.

O placar do jogo apontou vitória dos Globetrotters por 118 a 112.

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