JOGOS OLÍMPICOS

Jogo contra os EUA marcou despedida de ícone da Seleção no basquete

Armador Marcelinho Huertas se emocionou no último quarto do revés para o Dream Team na Olimpíada de Paris 2024
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A derrota por 122 a 87 para os EUA nesta terça-feira (6/8) marcou a despedida de um ícone. Aos 41 anos, o armador Marcelinho Huertas não vai mais defender a Seleção Brasileira Masculina de Basquete.

O “adeus” de Huertas foi com eliminação: derrotado, o Brasil cai nas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

Com nove pontos e cinco assistências, o armador regeu a produção ofensiva do Brasil e, mesmo com a derrota, destacou-se na despedida.

Nos minutos finais do último quarto, não conteve a emoção no banco de reservas diante da iminência da despedida. Levou as mãos ao rosto e ouviu os brasileiros gritarem seu nome das arquibancadas.

Do banco, os reservas o aplaudiram, enquanto em quadra a Seleção tentava minimizar o prejuízo. Após a partida, o armador comentou sobre o resultado e alertou para um futuro positivo do basquete brasileiro.

“Acho que a sensação tem que ser de alegria de todos nós. A gente lutou, sabíamos que jogar contra os Estados Unidos é muito difícil. Só o feito de termos lutado para chegar na Olimpíada outra vez e ter passado entre os oito melhores acho que significa muito para todos nós, para o basquete brasileiro. Temos que estar com uma sensação boa, de que o basquete do Brasil é um basquete respeitado mundialmente e mais uma vez provamos (isso). Independente das mudanças de ciclo, a molecada está cada vez jogando com mais confiança, com mais liderança, e isso serve para que a gente possa manter o nosso basquete no topo durante muito tempo.”

Marcelinho Huertas, armador da Seleção Brasileira Masculina de Basquete

Marcelinho Huertas

Marcelinho Huertas é um dos grandes nomes do basquete brasileiro dos últimos anos. Paulistano, logo deixou o país onde nasceu para construir uma sólida carreira internacional. Jogou também na NBA, pelo Los Angeles Lakers.

Defende a Seleção Brasileira desde 2005. Representou o Brasil em três Jogos Olímpicos: Londres 2012, Rio 2016 e Paris 2024. Foi campeão Pan-Americano, Sul-Americano e da Copa América (duas vezes).

Atualmente, defende o Tenerife, da Espanha – país onde construiu boa parte da carreira.

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