O brasileiro Gustavo Batista de Oliveira conquistou uma vaga na final do ciclismo BMX Freestyle na Olimpíada de Paris, mas poucas pessoas reconheceriam o sobrenome Oliveira na transmissão de TV. O paulista de 21 anos é o famoso Bala Loka, um apelido que vem desde os 7 anos, quando tentou um salto e desmaiou.
O acidente aconteceu quando Gustavo ainda estava iniciando no esporte, mas já tinha ousadia para saltar rampas altas ou, pelo menos, altas o bastante para um menino de 7 anos.
“Eu estava querendo pular uma rampa, e essa rampa era pequena comparada com as que eu ando hoje, mas naquela época eu não conseguia. Tinha uns seis metros de pedalada pra poder pular essa rampa. Pedalei até não aguentar mais e quando pulei, caí literalmente no chão, no zero da rampa. Bati no chão e apaguei. Acordei no carro do meu pai, um Tempra, com ele jogando água em mim. Veio o Leandro Overall [ciclista BMX] e o Rui Ogawa [videomaker e fotógrafo] e falaram tipo: ‘Nossa, parecia uma bala viva, parecia uma louca’. Juntou esses dois e ficou. Agora, 14 anos pra frente, e estou seguindo com o nome”, contou ao podcast do site oficial dos Jogos Olímpicos.
Bala Loka na Olimpíada de Paris
Bala Loka se classificou em oitavo entre os nove finalistas da prova, com 85,9 pontos de média. Os três primeiros foram o britânico Kieran Reilly (91.21), o americano Marcus Christopher (89.48) e o australiano Logan Martin (89.39).
A final do BMX Freestyle será nesta quarta-feira, 31 de julho, a partir das 9h40min (de Brasília). Bala Loka será o segundo a se apresentar. Globo, SporTV e CazéTV transmitem os Jogos Olímpicos.
