
Adversário do Atlético na terceira fase, o Maringá disputa a Copa do Brasil pela quarta vez. Para o clube paranaense, este confronto evidencia os resultados de um trabalho de longo prazo, que resultou em crescimento exponencial. E mesmo com o Alvinegro em momento de instabilidade, o presidente do ‘Dogão’, João Vitor Mazzer, exalta o rival mineiro.
O jogo de ida entre Maringá e Atlético será nesta terça-feira (29/4), a partir das 19h, no Estádio Willie Davids, em Maringá, no interior do Paraná. Em entrevista ao No Ataque, Mazzer mostrou empolgação com o duelo.
A equipe paranaense chega para o confronto como terceira colocada da Série C do Campeonato Brasileiro, com sete pontos em três partidas. Já o Atlético soma seis em seis jogos na Primeira Divisão. O Galo está na 17ª posição da tabela.
Atlético em má fase?
“Não achamos que o Atlético esteja em uma fase ruim. Futebol é feito de altos e baixos, nenhum time se mantém apenas ganhando o tempo todo. Independente da fase mais de boa, o Atlético é um gigante brasileiro de primeiro escalão. Para nós, é um duelo gigante, pela fase da competição e pelo adversário”
João Vitor Mazzer, presidente do Maringá
Maringá na Série C
O Maringá se classificou à Terceira Divisão pela primeira vez em 2024. No ano passado, o Dogão foi semifinalista da Série D, feito que lhe garantiu o acesso inédito.
Na Copa do Brasil de 2025, o Maringá já passou por dois adversários: na primeira fase, bateu o Juventude em jogo único; e na segunda, passou pelo União, de Tocantins, no mesmo formato.
“É a nossa estreia na Série C. O primeiro objetivo é se manter na competição, por óbvio. Mas, a nossa meta desde que nos classificamos é terminar a primeira fase entre os oito e jogar a segunda fase. Acreditamos que jogando a segunda fase temos condições de subir, pois são seis jogos, um modelo muito mais justo que na Série D”, disse Mazzer.
Lucro na Copa do Brasil
Segundo o dirigente, todo o lucro obtido nas primeiras fases da Copa do Brasil será reinvestido no orçamento da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do clube. O Maringá acumula R$ 4.145.250 em premiações até aqui.
“O MFC é um clube empresa há muitos anos, tem uma SAF forte. Todo ano aprovamos um orçamento com déficit máximo que a SAF arca com ele. Quando os prêmios entram, esse déficit cai. O nosso ano não muda devido aos prêmios. Ele melhora nosso resultado e dá mais fôlego para a nossa SAF”, ressaltou.