Barulho ensurdecedor. Essa é a primeira descrição ao ouvir o RB7, carro da Fórmula 1 famoso pela velocidade e inovação que deram ao piloto Sebastian Vettel seu segundo título mundial, em 2011. O No Ataque esteve em Curitiba, capital do Paraná, para conhecer de perto a máquina, apresentada no Red Bull Showrun, um dos maiores eventos do calendário da F1 e que desembarcou pela primeira vez no Brasil no último sábado (15/3).
Das corridas para as ruas da capital paranaense, o Red Bull Showrun aproximou fãs de automobilismo do universo dos esportes a motor. A principal atração foi o RB7, apresentado para cerca de 100 mil pessoas que foram acompanhar o desempenho da equipe Red Bull Racing na temporada de 2011.
O modelo projetado pelo engenheiro britânico Adrian Newey tem motor da Renault com oito cilindros e entrega aproximadamente 750 cavalos de potência.
Além disso, conta um sistema que sopra ar quente do escapamento para melhorar a aderência nas curvas, mesmo quando o piloto não está acelerando. No sábado, quem dirigiu o RB7 foi o ex-piloto de F1 Patrick Friesacher.
Dia “épico” para o automobilismo
“Acho que definiria o dia de hoje para o automobilismo como épico. É um divisor de águas para o motorsport no Brasil”, disse em entrevista ao No Ataque o piloto de rally Lucas Moraes.

Aparições de atletas de outras modalidades e performances radicais preencheram a agenda do evento. Tudo conduzido por atletas renomados da marca, como Lucas Moraes, primeiro brasileiro a subir ao pódio do Rally Dakar; Enzo Fittipaldi, piloto da Fórmula 2; Bruno Crivilin, multicampeão brasileiro de Enduro; e, no drift, a hexacampeã mundial de skate Letícia Bufoni e pilota da Porsche Cup Brasil.
Representatividade no esporte
Ainda participou do show Rafaela Ferreira, que recentemente competiu na Fórmula 4 Brasil e se tornou a primeira mulher a vencer na categoria. A automobilista está prestes a estrear na F1 Academy e se tornar a segunda pilota brasileira na história a alcançar o feito, depois de Aurelia Nobels.
Durante o evento, ela pilotou um F4 com as cores da Racing Bulls e destacou o quanto se apresentar junto a torcida em via pública tem uma vibração diferente.
A jovem de 19 anos também não deixou de comentar a representatividade que sua participação traz ao esporte: “É bem difícil colocar em palavras tudo que a gente carrega e as portas que a gente vem abrindo para as outras mulheres que querem começar a correr. Mas acredito que é importante eu estar aqui pra mostrar que a gente pode competir de igual para igual com os meninos.”