A Fórmula 1 pode ter uma mudança surpreendente nas próximas semanas – e o Brasil pode sair como grande beneficiado. Isso porque o nome de Felipe Drugovich voltou a ganhar força nos bastidores da categoria, segundo o jornalista Ted Kravitz, da Sky Sports. O brasileiro estaria na disputa direta por uma vaga na Alpine, escuderia que já admite nos bastidores a insatisfação com o rendimento do argentino Franco Colapinto.
A informação veio à tona após o GP da Grã-Bretanha, disputado no último domingo (6/7) em Silverstone, onde Colapinto teve mais um fim de semana desastroso. Segundo Ted Kravitz, a equipe estuda mudanças imediatas para o próximo Grande Prêmio, marcado para o dia 27 de julho, em Spa-Francorchamps, na Bélgica.
“O lugar de Colapinto em Spa pode ser de Doohan, pode ser de Bottas, pode ser de Felipe Drugovich, pode ser de Paul Aron. Então, há muita dúvida em torno de Colapinto”, afirmou Kravitz, em seu tradicional programa “Ted’s Notebook”.
Felipe Drugovich
Felipe Drugovich, de 25 anos, piloto reserva da Aston Martin, também está cotado para assumir uma vaga na estreante Cadillac, em 2026.
O piloto nascido em Maringá, no Paraná, foi campeão da Fórmula 2 em 2022 e, no ano seguinte, esteve cotado para estrear na elite do automobilismo mundial, mas acabou preterido. Agora, com a possível dança das cadeiras, seu nome ressurgiu com força – e a torcida brasileira começa a sonhar com dois representantes no grid, uma vez que o país já conta com Gabriel Bortoleto, da Sauber, no grid.
O argentino Colapinto, por sua vez, vive momento conturbado. Nas seis corridas que disputou, ainda não somou nenhum ponto e tem colecionado erros e problemas técnicos. Em Silverstone, nem conseguiu completar a volta de apresentação: preso na segunda marcha, abandonou ainda nos boxes.
