O pai da funcionária da Red Bull que acusou Christian Horner de enviar mensagens íntimas e inapropriadas se pronunciou sobre a demissão do chefão da escuderia austríaca.
Em entrevista ao jornal britânico DailyMail, ele afirmou: “Eu li as notícias e a coisa certa aconteceu. Isso esteve em todos os noticiários e as pessoas sabem o que aconteceu”, falou.
O homem, que não teve o nome divulgado, revelou que sua filha deixou a escuderia. “Você tem que descobrir sozinho, não quero entrar em detalhes, mas ela não está mais envolvida com eles [Red Bull]”.
Horner tinha contrato com a escuderia até 2030 e deixa a equipe por decisão dos controladores da Red Bull.
“A Red Bull dispensou Christian Horner de suas funções operacionais a partir de hoje e nomeou Laurent Mekies como CEO (executivo-chefe) da Red Bull Racing”, informou a Red Bull GmbH em comunicado nesta quarta.
A saída de Horner da RBR ocorreu pouco mais de um ano após um escândalo interno que abalou a equipe. Uma funcionária o acusou de enviar mensagens íntimas, configurando um “comportamento inapropriado” que impactou a reputação da escuderia. Apesar de uma investigação interna ter absolvido Horner, a pressão sobre sua posição aumentou.
Christian Horner é casado com a ex-Spice Girls Geri Halliwell desde 2015.
Outro fator que contribuiu para a pressão sobre o ex-chefão da Red Bull foi a possibilidade da saída de Max Verstappen da RBR. A imprensa internacional informou que o piloto abriu conversas com a Mercedes, adicionando mais um elemento de instabilidade aos bastidores da equipe.
Mudança inédita
Esta é a primeira vez que a Red Bull muda de comando em sua história na Fórmula 1, encerrando a gestão de 20 anos de Horner no cargo. Durante sua administração, ele levou a equipe a conquistas importantes: oito campeonatos de pilotos e seis títulos de construtores.
