No próximo ano, a Fórmula 1 contará com uma nova novidade: a Cadillac vai estrear como a 11ª equipe no grid. Enquanto isso, nos bastidores, um sobrenome icônico no automobilismo e um talento brasileiro figuram como principais candidatos a vaga em um dos carros.
Mick Schumacher, herdeiro do heptacampeão mundial, está em negociações avançadas para uma vaga na nova equipe americana, mas ele não terá vida fácil: Felipe Drugovich surge como adversário de peso nessa corrida por um lugar na F1.
O filho de Michael Schumacher, que deixou o grid da F1 em 2022 após ser substituído na Haas por Nico Hülkenberg, busca com afinco uma nova oportunidade na categoria.
A recente vinda ao Brasil para as 6 Horas de São Paulo, etapa do Mundial de Endurance pela Alpine, serviu de palco para a confirmação de conversas com a Cadillac.
“Sim, obviamente as conversas estão rolando. A comunicação tem sido muito positiva. É um grande projeto, há uma quantidade fantástica de pessoas que eles já contrataram para isso, é um projeto incrível, uma grande história. Então, é algo que me faz sentir honrado de fazer parte, negociando, e é uma ótima posição para se estar”, declarou, em entrevista ao site Motorsport Brasil.
A Cadillac, que vai estrear com motorização Ferrari em 2026 antes de desenvolver suas próprias unidades de potência, tem sido bastante transparente sobre a busca por seus pilotos. O chefe da equipe, Graeme Lowdon, confirmou as conversas com Schumacher, elogiando o alemão e mencionando que ele participou de testes recentes.
A “lista é longa”, no entanto, e inclui outros nomes de peso como Valtteri Bottas e Sergio Pérez.
Mas é a presença de Felipe Drugovich, campeão da Fórmula 2 de 2022 e atual reserva da Aston Martin na F1, que adiciona um capítulo emocionante a essa disputa.
Drugovich tem sido amplamente apontado como um dos principais candidatos à vaga na Cadillac. Sua experiência anterior com a marca no Mundial de Endurance, onde defendeu as cores da Cadillac, cria uma conexão valiosa. O piloto brasileiro não esconde seu foco na F1 e tem se mantido ativo nas pistas, aproveitando cada oportunidade para mostrar seu potencial e se manter em forma, como na recente participação na Fórmula E.
A decisão sobre a dupla de pilotos da Cadillac é um dos mistérios mais aguçados da próxima temporada. Enquanto Schumacher tenta provar que merece um segundo capítulo na F1, o Brasil deposita as esperanças em Drugovich.
Mick Schumacher na Fórmula 1
A entrada de Mick Schumacher na Fórmula 1 em 2021 com a equipe Haas veio carregada de peso e expectativas devido ao ilustre sobrenome. A temporada de estreia foi desafiadora, com um carro pouco competitivo que o impediu de somar pontos, embora tenha superado o então companheiro de equipe, Nikita Mazepin.
Em 2022, Mick teve crescimento notável. Conquistou os primeiros pontos na categoria, um oitavo lugar no Grande Prêmio da Grã-Bretanha e um sexto lugar no Grande Prêmio da Áustria.
Apesar da evolução, a Haas optou por não renovar contrato para a temporada de 2023, buscando pilotos com maior experiência. Depois, Schumacher atuou como piloto reserva da Mercedes e da McLaren.