A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou mudanças importante para esta edição da Série A1 do Campeonato Brasileiro Feminino. A entidade ampliou o investimento nas cotas destinadas aos 16 clubes participantes da competição e adotou novos protocolos que beneficiam atletas, arbitragem e comissão técnica.
Para esta temporada, a CBF determinou que as cotas de investimento terão um aumento de 20%. Em 2024, o investimento total na Série A1 foi de R$ 25 milhões, de acordo com o ge. Na época, a entidade destinou R$ 300 mil para cada um dos 16 participantes. Ou seja, neste ano, as instituições vão receber R$ 360 mil cada. Na segunda fase, ano passado, os oito classificados receberam R$ 100 mil – em 2025, receberão, portanto, R$ 120 mil.
O campeonato começará no dia 23 de março. A final está programada para o dia 14 de setembro. Os representantes de Minas Gerais serão América e Cruzeiro.
Delegações e inscrição de atletas
Em 2025, os clubes visitantes vão viajar com 30 integrantes. A CBF vai arcar com os gastos em relação ao transporte, logística, alimentação, entre outras ações.
Além disso, será permitido que os clubes inscrevam no máximo 50 atletas na competição. O prazo será até o dia 8 de agosto – véspera dos jogos de ida das quartas-de-final.
A atleta que tenha atuado por outro clube na competição só poderá se transferir, ser inscrita e vestir nova camisa, se tiver atuado em, no máximo, três partidas na competição.
Novos protocolos
A CBF também adotou dois protocolos já conhecidos na edição masculina da competição. O primeiro deles é o protocolo Antirracista implementado pela Fifa.
O procedimento criou um gesto global contra o racismo no futebol. A ação consiste em cruzar os braços em forma de X para denunciar um ato racista e pode ser sinalizado por árbitros, jogadores ou oficiais da competição. Atletas e oficiais devem comunicar ao árbitro por meio do gesto.
O Protocolo de Concussão da CBF também será adotado. Caso uma jogadora sofra choque na cabeça, é permitida uma substituição extra. Além disso, se necessário, o médico da equipe deverá informar a arbitragem utilizando um cartão vermelho.
A substituição extra prevista no protocolo só poderá ser utilizada uma vez por cada time que está em campo. A atleta que foi substituída deverá ficar afastado por no mínimo cinco dias a partir do momento do traumatismo craniano.