O Cruzeiro empatou com o Mirassol, no Maião, nessa segunda-feira (18/8), por 1 a 1, e se distanciou da liderança no Campeonato Brasileiro. Logo no início da partida, a equipe celeste pediu pênalti quando um jogador do Mirassol tocou a bola com a mão, mas a arbitragem mandou o jogo seguir.
Com o tropeço celeste, a polêmica ganhou ainda mais atenção após a partida. O técnico Leonardo Jardim se manifestou, assim como jogadores e torcedores. Nesse contexto, o árbitro e especialista em arbitragem Paulo Caravina, do canal “Sou do Apito”, analisou a jogada.
No lance, José Aldo, meio-campista do Mirassol, tocou com o braço na bola depois de errar um domínio na linha da área. O especialista apontou que é preciso analisar a intencionalidade do defensor no possível pênalti.
Análise do possível pênalti para o Cruzeiro, nessa mão BIZARRA do defensor do Mirassol
— Paulo Caravina (@soudoapito) August 19, 2025
Mirassol 1×1 Cruzeiro
🗣️ Bruno Arleu de Araujo – RJ/FIFA
🖥️ Carlos Eduardo Nunes Braga – RJ/CBF pic.twitter.com/fiGaxqYCED
Foi pênalti para o Cruzeiro?
“O jogador não está em movimento de disputa com o adversário nem de bloquear a passagem da bola. Percebam que ele faz uma ação de tentar atingir a bola com a barriga, mas não alcança, acaba ‘furando’ e toca a bola com a mão”, iniciou Caravina.
Se a redonda não desviasse no braço do meia do Mirassol, sobraria para Kaio Jorge na entrada da área.
“Então, para definir isso como pênalti, temos que considerar que o defensor colocou a mão na bola de forma intencional. Eu considero que ele não teve a intenção, e, na minha opinião, essa mão é acidental. (…) Não foi pênalti para a equipe mineira, acertou a arbitragem nesse lance”, completou o especialista.
Por outro lado, Paulo Caravina criticou a falta de critério da arbitragem no Campeonato Brasileiro e citou outros dois lances similares em que a falta foi marcada, mas, segundo ele, de maneira incorreta.
“Fica muito difícil explicar a regra quando os árbitros não a cumprem”, disse.
