O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, esteve no Maracanã, nesse domingo (26), no Futebol Solidário – evento para angariar doações às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.
Após a partida amistosa, que reuniu artistas, celebridades e ex-jogadores, o mandatário da entidade máxima do futebol nacional falou sobre a possibilidade desta edição do Campeonato Brasileiro não ter time rebaixado para a Série B.
“Não é possível. O rebaixamento está atrelado às normas da Fifa, da Conmebol e ao regulamento da CBF e às leis do Brasil. A competição poderia ser questionada judicialmente”
Ednaldo Rodrigues
Rebaixamento no Brasileiro
A hipótese é defendida, sobretudo, pelo Grêmio -, mais especificamente, pelo técnico da equipe, Renato Gaúcho.
Em entrevista ao Sportv, em 20/5, Renato Gaúcho sugeriu que não haja rebaixamento nesta edição do torneio nacional. Ao ser questionado sobre uma possível determinação que impedisse a queda das equipes gaúchas para a Segunda Divisão, em decorrência dos problemas causados pela tragédia climática, ele apresentou a proposta.
Eu não sou nem contra nem a favor (de não ter rebaixamento para os times gaúchos). Porque entendo também que os outros clubes da Segunda Divisão estão brigando para subir. Mas aí cabe à CBF arrumar uma solução. Então, sobe quatro, não cai ninguém”
Renato Gaúcho, técnico do Grêmio
O técnico afirmou que as contas para Grêmio, Internacional e Juventude vão chegar e citou a maratona que o tricolor gaúcho tem pela frente como exemplo. A equipe não saberá o que é ter descanso de mais de quatro dias até meados de julho.
“Na pandemia a gente viu o que a gente sofreu, né? É uma situação muito difícil. Os clubes gaúchos vão ficar muito atrás, justamente na parte física, no ritmo de jogo, na parte psicológica”, destacou Renato.
Sem rebaixamento, o Brasileiro de 2025 passaria a ter 24 clubes. Uma possibilidade que a CBF descarta.
“Respeitamos todos os posicionamentos dos clubes. Mas 46 datas não dá. 38 já nos causa dificuldades. Não vamos acatar”, resumiu Ednaldo.