A Série A do Campeonato Brasileiro começa a ser disputada neste sábado (29/3), e o No Ataque traz a seguir os estádios dos 20 clubes que fazem parte da elite nacional. Veja informações sobre capacidade, naming rights e outras curiosidades sobre os palcos que receberão partidas do torneio.
O maior estádio é o Maracanã, onde Flamengo e Fluminense realizam as partidas como mandante. O símbolo do futebol carioca comporta até 78.838 torcedores.
Em Minas Gerais, os estádios são a Arena MRV e o Mineirão. A casa do Atlético tem 44.892 lugares, enquanto o Gigante da Pampulha, no qual joga o Cruzeiro, dispõe de 61.890 assentos.
O menor é o Estádio Municipal José Maria de Campos Maia. O Maião, do Mirassol, tem capacidade para 15 mil pessoas.
Os estádios dos 20 clubes da Série A
Capacidade aproximada dos estádios
- Maracanã (Flamengo e Fluminense) – 78 mil
- Morumbis (São Paulo) – 66 mil
- Castelão (Ceará e Fortaleza) – 64 mil
- Mineirão (Cruzeiro) – 62 mil
- Arena do Grêmio (Grêmio) – 55 mil
- Beira-Rio (Internacional) – 50 mil
- Neo Química Arena (Corinthians) – 49 mil
- Casa de Apostas Arena Fonte Nova (Bahia) – 48 mil
- Nilton Santos (Botafogo) – 46 mil
- Arena MRV (Atlético) – 44 mil
- Allianz Parque (Palmeiras) – 42 mil
- Barradão (Vitória) – 30 mil
- Ilha do Retiro (Sport) – 26 mil
- Alfredo Jaconi (Juventude) – 23 mil
- São Januário (Vasco) – 22 mil
- Nabi Abi Chedid (Bragantino) – 17 mil
- Vila Belmiro (Santos) – 16 mil
- Maião (Mirassol) – 15 mil
Os casos de Santos e Sport
A Vila Belmiro, estádio do Santos, tem, conforme laudo do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP), capacidade para 20 mil torcedores. Entretanto, por questões de segurança, a própria PM recomenda que o máximo de pessoas presentes no local em dia de jogos seja 16 mil.
Já a Ilha do Retiro, tem capacidade de 26,4 mil, mas recebeu no fim do ano passado liberação para que o número suba para 32,5 mil. O Sport trabalha para finalizar obras que permitirão esse aumento.
Casas próprias ou ‘alugadas’?
Dos 20 clubes do Brasileirão, 12 têm estádios próprios: Atlético, Bragantino, Corinthians, Grêmio, Internacional, Juventude, Palmeiras, Santos, Sport, São Paulo, Vasco e Vitória.
Bahia, Cruzeiro, Ceará, Flamengo, Fluminense e Fortaleza jogam em praças dos governos da Bahia, de Minas Gerais, do Mato Grosso, do Rio de Janeiro e do Ceará. Já o Mirassol atua no estádio que pertence à prefeitura da cidade homônima.
O Botafogo, por sua vez, tem contrato de arrendamento do Estádio Nilton Santos até 2051. O espaço pertence ao município do Rio de Janeiro.
Naming rights
Alguns estádios do Campeonato Brasileiro venderam os naming rights para empresas de diferentes segmentos. Ou seja, essas companhias pagaram aos donos/operadores uma quantia em dinheiro para exibir a marca junto ao nome do local.
- R$ 300 MILHÕES POR 20 ANOS. Em setembro de 2020, o Corinthians fechou contrato com o laboratório farmacêutico Neo Química.
- R$ 71,8 MILHÕES POR 10 ANOS. O Atlético negociou o nome de seu estádio com a MRV Engenharia, uma das principais construtoras do país, em outubro de 2021.
- R$ 75 MILHÕES POR 3 ANOS. Em dezembro de 2023, o São Paulo vendeu os direitos para o grupo do ramo de alimentos Mondelez, que exibe a marca do cholocate Bis no Morumbi.
- R$ 300 MILHÕES POR 20 ANOS. Em 2013, o Palmeiras assinou contrato com a Allianz, multinacional de produtos financeiros e seguros. O caso está na Justiça, pois o clube alega não ter recebido repasses da WTorre, responsável pela gestão do estádio.
- R$ 52 MILHÕES POR 4 ANOS. A Arena Fonte Nova, que sedia os jogos do Bahia, fechou parceria com a Casa de Apostas em dezembro de 2023.