Capitão e ídolo do América, Juninho revelou motivação ‘especial’ para fugir do rebaixamento. O Coelho está afundado na lanterna, com apenas 10 pontos em 19 jogos no Campeonato Brasileiro. Para o volante, a equipe precisa se apegar em coisas boas para espantar o ‘fantasma’ do Z4 e se recuperar no returno.
De acordo com as estatísticas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com a derrota para o Fluminense (3 a 1), nesse sábado (19/8), fora de casa, o América tem 93,2% de chance de ser rebaixado à Série B. Para o clube se livrar da sétima queda, a reação precisa ser imediata.
Juninho revelou que a equipe se apega em aspectos positivos. Na partida contra o Flu, ele se tornou o jogador que mais vestiu a camisa do alviverde na história – 373 jogos. Para ele, a marca especial é uma das razões para crer na manutenção do Coelho na Série A. Além disso, outro companheiro é razão para focar na recuperação .
“Temos que nos apegar no que vai nos trazer esperança, agarrar nas coisas positivas. Tem essa marca e não quero que fique manchada. E por outros jogadores. O Wellington Paulista pode encerrar a carreira no final do ano e a gente não pode deixar que fique manchado. E pelo clube também”.
Objetivo do América
O volante salientou que o grande objetivo da equipe é se manter na Primeira Divisão e que os jogadores também devem se unir por esse motivo e não deixar que a história seja manchada após grandes conquistas dos últimos anos – vaga na Libertadores, bons desempenhos na Copa do Brasil.
“O principal é pelo América, a gente sabe o que importa. A gente tem participado do crescimento do clube e sabemos o quanto é difícil construir e não podemos desconstruir. Temos que nos agarrar nesse objetivo do clube e nos unir cada vez mais para sair dessa situação”
Juninho, capitão do América
Confiança da torcida
Por fim, Juninho reconheceu que é difícil passar confiança para a torcida, já que o time não mostra reação em campo. O jogador lamentou a situação, mas disse ainda acreditar no grupo para reverter o cenário.
“É um momento que eu não esperava estar vivendo. Eu queria alcançar essa marca em um momento melhor. Não que eu esteja jogando a toalha, não. Ainda tem um turno inteiro, e a gente já mostrou em anos anteriores que a gente é capaz. É difícil vir falar, porque as palavras tem credibilidade quando se vê atitude, e o que a gente vem apresentando não é legal”.
