O técnico Fabián Bustos explicou as escolhas táticas para a formação do América e apontou as falhas frequentes da equipe. Na lanterna do Campeonato Brasileiro, com 19 pontos, o Coelho não consegue emplacar resultados favoráveis, apesar de algumas boas atuações, e se aproxima cada vez mais do rebaixamento.
Em entrevista coletiva após a derrota para o Athletico-PR, por 3 a 2, nessa quarta-feira (25/10), na Ligga Arena, pela 29ª rodada do Brasileiro, Bustos relembrou o bom desempenho contra o Botafogo e lamentou ter a defesa mais vazada da competição – são 60 gols sofridos.
“Tivemos, com esse sistema, 29 finalizações contra o campeão, porque em questão de tempo eu acredito que o Botafogo vá se sagrar campeão. No primeiro tempo jogamos com linha de três e depois fizemos uma mudança tática, tiramos um zagueiro e colocamos um meia a mais”.
Fabián Bustos
Ele também comentou que o desempenho melhorou depois que conseguiu recuperar os jogadores e ‘diminuir’ o departamento médico’ do América.
“Quando chegamos haviam duas competições, muitas lesões, muitos jogadores machucados, não havia tempo de trabalhar. Quando tivemos tempo de trabalhar, nos últimos nove/dez jogos qual foi a equipe que nos superou, creio que só o Bragantino, na parte tática. De resto, competimos com todos, estamos nesse momento onde tomamos gols fáceis, por erros”.
Questionado se poderia mudar o esquema e adotar uma postura mais ofensiva – para isso, teria que abrir mão da linha de cinco defensores – Bustos disse que não deve repetir escalações e que, portanto, as mudanças são possíveis.
“Eu acho que estamos nesse momento em que tomamos gols fáceis, mas competimos bem contra equipes que estão bem posicionadas na tabela. Eu acredito que não vamos poder nunca repetir escalações, por questões de lesão. Benítez foi bem em um jogo, depois ficou fora de dois, volta outra vez. Podem haver mudanças táticas”.
O Coelho volta a campo contra o Grêmio, às 19h de sábado (28/10), no Independência, em Belo Horizonte. A partida valerá pela 30ª rodada do Brasileiro.
