Os dirigentes do América ficaram na bronca com a arbitragem após o empate com o Avaí por 1 a 1. Durante a saída do árbitro Bruno Mota Corrêa de campo, Euler Araújo, membro do conselho de administração do Coelho, e Marcus Salum, presidente da SAF, não economizaram nos xingamentos.
A revolta dos dirigentes veio também da arquibancada, que protestou muito durante o jogo e após o apito final, com gritos de ‘ladrão’. A principal reclamação foi pela expulsão do meio-campista Moisés, ao fim do primeiro tempo. O jogador fez falta em João Paulo e foi advertido com cartão amarelo. Depois, bateu palmas ironicamente pela decisão e foi expulso.
Outra bronca foi pela não advertência de Zé Ricardo, que levou um amarelo e, minutos depois, cometeu outra falta. A torcida ficou na cobrança por mais um cartão para o meio-campista.
“Que vergonha. Isso que vocês fizeram foi uma lambança. Ele é mal-intencionado. Safado, bandido!”, esbravejaram os dirigentes.
Na sequência, a arbitragem seguiu para o vestiário. O presidente do América, Alencar da Silveira Jr. partiu para cima dos juízes e esbravejou xingamentos. Brenner, atacante do Coelho, também ficou na cobrança. Os dois precisaram ser contidos pela polícia e pela comissão técnica alviverde.
América x Avaí
O Avaí saiu na frente com gol relâmpago de Willian Maranhão, aos 50 segundos do primeiro tempo. O empate saiu nos acréscimos, com Brenner, que converteu pênalti.
Com o resultado, o América se manteve na liderança da Série B, com 22 pontos, mas continua com o Avaí na cola, com os mesmos 22 – o alviverde leva a melhor no saldo de gols (seis a quatro). O G4 ainda segue embolado – o Operário vem em terceiro, com 21, e o Vila Nova vem em quatro, com 20.
