A vitória sobre o Bahia, por 1 a 0, no Mineirão, pode ter sido a última do Atlético como mandante no Gigante da Pampulha. Isso porque a expectativa do Galo é disputar o próximo jogo em casa na Arena MRV. O confronto diante do Santos, no dia 27 deste mês, um domingo, pode ser a estreia do alvinegro no novo estádio, no bairro Califórnia, região Noroeste de Belo Horizonte. A partida será pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Mas o que falta para o primeiro jogo oficial do Galo ser disputado na Arena MRV? O CEO do Atlético, Bruno Muzzi, em entrevista ao “SporTV”, explicou os detalhes.
“A gente está olhando para o próximo jogo, para ver se a gente consegue fazer [a inauguração] no dia do Santos, dia 27. Essa é a nossa expectativa. Ainda temos algumas etapas a serem vencidas. A gente tem vistorias para serem realizadas nas próximas semanas”, iniciou.
“Está tudo organizado. Agora a gente depende de umas etapas normais de processo de jogo, que são laudos de vistoria. A gente já está com todos os laudos quase prontos. Falta um [laudo] importante, que a gente começa a ter as vistorias na semana que vem. Se esse laudo der tudo certo, a gente está com tudo praticamente pronto para o dia 27”, conlcluiu.
Projeto de Lei na Câmara
A estreia do Atlético na Arena MRV depende da aprovação do Projeto de Lei 606/2023, que concederá alvará para funcionamento a estádios e arenas esportivas da capital sem todas as contrapartidas finalizadas.
Na próxima quarta e quinta-feira (16 e 17/8), o projeto será votado em segundo turno na Câmara Municipal de Belo Horizonte. Em caso de aprovação, será enviado para sanção ou veto do prefeito Fuad Noman (PSD).
Caso o projeto seja sancionado, o Atlético terá até três anos para finalizar as contrapartidas e data para estrear na arena.
Mesmo com tudo certo, o Galo ainda não terá capacidade máxima na primeira partida contra o Santos. “A expectativa é de 30 mil torcedores porque a gente está escalonando. A gente está começando com a carga menor e vamos subindo até estar com toda a estrutura organizada, o [projeto] viário também, é um processo de aprendizado. Isso é importante para a gente”, explicou Bruno Muzzi.