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Pontos cegos na Arena MRV: veja outros estádios que apresentaram problema

Torcedores que foram à Arena MRV reclamaram de pontos cegos no estádio; relembre outras arenas do Brasil que também apresentaram o problema
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Reclamações sobre pontos cegos nas arquibancadas da Arena MRV, que já haviam ocorrido no “Jogo das Lendas”, se repetiram nesse domingo (27/8), quando o Atlético inaugurou o estádio oficialmente. Em campo, o Galo venceu o Santos por 2 a 0, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Os chamados ‘pontos cegos’ são áreas de onde a visão para o gramado é limitada ou inexistente. A reportagem de No Ataque esteve presente no setor Inter Leste (superior) durante a partida desse domingo e percebeu que, mesmo sem pessoas no corredor de passagem, ainda há espaços com visibilidade comprometida.

Leia: Mesmo com ação do Atlético, Arena MRV tem ‘pontos cegos’

Mas será que este um problema apenas da Arena MRV? A seguir, relembre outros estádios do Brasil que também apresentaram reclamações sobre áreas de invisibilidade.

Pontos cegos nos estádios

Reclamações sobre pontos cegos são recorrente nos estádios do Brasil. Mesmos os mais novos, como o Allianz Parque e o Beira-Rio, apresentaram questionamentos neste sentido.

Morumbi – São Paulo

Em 2009, a Fifa avaliava o Morumbi como uma das possíveis sedes da Copa do Mundo de 2014. Entretanto, após uma série de inspeções, foram identificados pontos cegos no estádio do Tricolor Paulista. Por causa disso, a escolha da entidade foi pela construção da Neo Química Arena, do Corinthians.

Independência – América

Após a reinauguração, em 2012, o Independência apresentou áreas de invisibilidade nas arquibancadas superiores. Para evitar este problema, o estádio vetou o uso de faixas e bandeiras de grande porte nestas áreas – que correspondiam a cerca de 6 mil lugares. Mesmo assim, ainda há espaços com pontos cegos no local por conta das estruturas de ferro.

Beira-Rio – Internacional

O estádio do Internacional precisou passar por readequações meses antes da Copa do Mundo de 2014. Uma das sedes da competição, o Beira-Rio havia apresentado pontos de invisibilidade ou de visibilidade prejudicada. Desta forma, algumas cadeiras foram retiradas e a arena teve a capacidade diminuida.

Fonte Nova – Bahia

Também reformado para receber a Copa de 2014, a Fonte Nova recebeu reclamações de torcedores sobre pontos cegos nas arquibancadas após a reinauguração, em 2013.

Allianz Parque – Palmeiras

O Allianz Parque, inaugurado em 2014, também apresentou áreas de visão prejudicada. Incialmente, o problema se deu por conta de grades instaladas na divisão de setores, provocando dificuldades para enxergar certos pontos do campo.

Vidro colocado em frente ao setor visitante do Allianz Parque - (foto: Reprodução)
Vidro colocado em frente ao setor visitante do Allianz Parque atrapalhava visão dos torcedores(foto: Reprodução)

A reclamação se repetiu em 2017. Dessa vez, vidros instalados em frente à área destinada aos torcedores visitantes impediam a visão do gramado.

Áreas de circulação

Após o “Jogo das Lendas”, evento-teste realizado pelo Atlético na Arena MRV em julho, torcedores apontaram a existência de “pontos cegos” no setor Inter Sul, que fica atrás de um dos gols, na arquibancada superior do estádio.

Na ocasião, o problema foi atribuído à presença de torcedores em pé no corredor de passagem, apoiados no guarda-corpo, área que seria destinada apenas a pessoas com deficiência.

A ocupação de áreas de circulação por torcedores foi impedida pelo Atlético no jogo contra o Santos.

Fiscais impediram que as pessoas ficassem em pé nessas áreas. Além disso, o clube instalou placas que informavam ser proibido ficar parado no corredor de passagem. Locutor do estádio, Jaime Júnior também pediu que os torcedores não ficassem em pé nos locais.

Contudo, a vista para o gramado não era total em outros pontos da arquibancada superior do estádio.

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