CEO do Atlético, Bruno Muzzi admitiu erro na Arena MRV, no clássico que terminou com vitória do Cruzeiro por 1 a 0, no domingo (22/10), pela 28ª rodada do Brasileiro. Porém, ele fez questão de negar a falta de papel higiênico durante a partida, que foi uma das reclamações da torcida celeste.
Em entrevista exclusiva ao No Ataque, Bruno Muzzi afirmou que o Atlético falhou ao tirar as portas dos banheiros do setor visitante, onde ficaram os torcedores do Cruzeiro. Mesmo admitindo o erro, ele deu o contexto da atitude alvinegra.
“Diante de tantas ameaças que tinham nas redes sociais, estávamos bastante receosos com a depredação e tomamos essas atitudes de retirar tudo que era possível da área dos torcedores. De fato, passou do limite, porque a gente não pensou assim no torcedor comum, principalmente na questão feminina. Por isso, eu acho que a gente pecou nisso, erramos nesse quesito, mas não quero tirar a responsabilidade da turma deles pela depredação”
Bruno Muzzi, CEO do Atlético
Na sequência, Muzzi frisou que a questão envolvendo papel higiênico não foi uma decisão do clube. Segundo o CEO, os banheiros contavam com o item, tanto que vasos foram entupidos. Ele ainda citou outras depredações por parte da torcida celeste.
“Às vezes, as pessoas não sabem tudo, porque papel higiênico tinha, tanto que a torcida do Cruzeiro tirou, jogou nos vasos e entupiram todos os vasos. Nós fizemos levantamento agora: 285 cadeiras quebradas, todas as catracas do setor quebradas, câmeras de filmagem”, afirmou Bruno Muzzi.
O CEO do Atlético continuou o discurso sobre papel higiênico e justificou porque não foi possível repor o item essencial para higiene pessoal em parte do clássico.
“Quando eu fiquei sabendo que estava tendo reclamação sobre o papel higiênico, eu pedi para repor imediatamente. O pessoal da limpeza saiu porque tinham sido ameaçados de morte. Eu pedi uma escolta policial para que pudesse repor e pudesse fazer a limpeza. E assim foi feito. Depois, na hora que a gente foi voltar, aconteceu de novo. E aí eu não tinha mais a polícia para poder ficar o tempo inteiro acompanhando, porque a gente tinha diversas outras chamadas. Enfim, a realidade do papel higiênico: a gente não deixou faltar, mas não conseguimos repor por essas questões”
Bruno Muzzi, CEO do Galo