Esposa do lateral-esquerdo Guilherme Arana, Gabriela Melchior se pronunciou sobre as agressões sofridas no clássico entre Atlético e Cruzeiro, nesse domingo (22/10), pelo Campeonato Brasileiro. A comunicadora declarou que foram “minutos angustiantes e de muito terror”.
“Nas últimas horas, venho recebendo muitas mensagens de apoio e carinho e resolvi me pronunciar. Infelizmente, no domingo eu, meus filhos e diversas outras famílias passamos por momentos lamentáveis e de muito pânico, dentro da nossa própria casa, na nossa arena. Algumas pessoas nos arremessaram copos e latas, além de nos desferirem cusparadas, xingamentos e inúmeras ameaças totalmente agressivas. Foram minutos angustiantes e de muito terror”, escreveu Gabriela.
Ela não especificou se as agressões ocorreram antes ou depois do gol contra marcado por Jemerson, aos 42 minutos do segundo tempo, que garantiu o triunfo celeste. Melchior disse ter se “excedido” para proteger os filhos.
“Para proteger meus pequenos, que estavam em pânico, também me excedi e, graças a Deus, nada de mais grave aconteceu. Saí do estádio tremendo e com uma sensação profunda de tristeza e indignação”, continuou.
Por fim, Gabriela declarou que o acontecimento “não muda o enorme carinho” que ela e a família têm pelo Atlético.
Atlético x Cruzeiro
Atlético e Cruzeiro se enfrentaram nesse domingo (22), na Arena MRV, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. O primeiro clássico disputado na nova casa do Galo terminou com vitória celeste por 1 a 0, com gol contra marcado pelo zagueiro Jemerson aos 42 minutos da etapa final.
Postagem de Gabriela
Leia o comunicado na íntegra:
“Nas últimas horas, venho recebendo muitas mensagens de apoio e carinho e resolvi me pronunciar. Infelizmente, no domingo eu, meus filhos e diversas outras famílias passamos por momentos lamentáveis e de muito pânico, dentro da nossa própria casa, na nossa arena. Algumas pessoas nos arremessaram copos e latas, além de nos desferirem cusparadas, xingamentos e inúmeras ameaças totalmente agressivas. Foram minutos angustiantes e de muito terror. Para proteger meus pequenos, que estavam em pânico, também me excedi e, graças a Deus, nada de mais grave aconteceu. Saí do estádio tremendo e com uma sensação profunda de tristeza e indignação. Mas eu sei que aquele grupo não representa a torcida do Galo que sempre foi tão amorosa conosco. E esse fato absurdo não muda o enorme carinho e gratidão que eu, o Guilherme (Arana) e a nossa família sentimentos pelo Galo e pelos milhares de torcedores, que nos tratam com amor e respeito.”
