O Atlético empatou com o América por 1 a 1 na noite deste sábado (4/11), no Parque do Sabiá, pela 32ª rodada do Brasileiro. Mesmo com um jogador a mais, a equipe não conseguiu a virada, e o técnico Felipão explicou porque não fez substituições após a expulsão de Alê.
O jogador do América recebeu o segundo cartão amarelo e, consequentemente, o vermelho aos 28 da segunda etapa. Naquele momento, o placar indicava 1 a 0 para o América, e Luiz Felipe Scolari poderia fazer mais duas substituições em uma pausa. Porém, ele não quis mudar o time.
Sete minutos depois, Paulinho empatou para o Galo, que pressionou até os minutos finais. Foram 23 minutos com um atleta a mais, até que Hulk foi expulso no lance final. Perguntado pelo No Ataque sobre o porquê de não mexer no time após ficar com um a mais, Felipão explicou.
“Vocês queriam que eu colocasse quem? Mais um goleiro? Mais um atacante? Eu já tinha cinco atacantes. Atacar feito índio não existe. Tem que atacar com organização. Fizemos o que treinamos, que é o Otávio de primeiro, o Igor pela esquerda, o Pavón pela direita, o Pedrinho no meio dos dois atacantes, e era o que tinha para o momento. Fizemos aquilo que achamos necessário”
Felipão, técnico do Galo
As mudanças e as opções de Felipão
No fim do primeiro tempo, Scolari parou o jogo para colocar Pavón na vaga do lesionado Rubens. Já no intervalo, Igor Gomes substituiu Alan Franco. E no minuto 25 da etapa final, Zaracho deixou o campo para a entrada de Pedrinho.
Por ter feito mudanças em apenas duas pausas durante o jogo – porque uma substituição foi feita no intervalo -, Felipão teve todo o restante do jogo para modificar o time com duas entradas, mas não quis.
As opções que foram preteridas por Felipão, já que estavam no banco de reservas, foram Matheus Mendes, Réver, Igor Rabello, Paulo Vitor, Edenilson, Hyoran, Patrick, Alisson e Cadu.
O Atlético de Felipão volta a campo na quinta-feira (9/11), às 19h, contra o Corinthians, na Neo Química Arena, pela 33ª rodada do Brasileiro.