No último domingo (19/11), depois da vitória do Cruzeiro sobre o Atlético, por 1 a 0, no Independência, na final do Campeonato Mineiro Feminino de 2023, a atacante Byanca Brasil – autora do gol do título – provocou as adversárias. Ela fez um gesto como se estivesse jogando milho para as rivais.
A cena não é inédita na história dos clássicos, pelo contrário. Neste ano, por exemplo, Filipe Machado, do Cruzeiro, fez o gesto depois do triunfo celeste sobre o Galo (1 a 0), na Arena MRV, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. Nos dois casos, a provocação viralizou nas redes sociais.
Para uma famosa torcedora do Galo, o gesto não deve ser interpretado como uma ofensa. No X (antigo Twitter), a atleticana Elen Campos propôs a criação de um “festival do milho” na esplanada da Arena MRV e outras ações para acabar de vez com a zoação dos cruzeirenses.
“Zero ofensa. Galo come milho, galinha come milho, gente come milho, eu amo comer milho. Por mim, passava a ter festival do milho na esplanada do estádio. Acaba com a graça e ainda transforma em festa e dinheiro, que é a linguagem que os donos entendem”, escreveu.
O comentário da torcedora ganhou apoio de outras atleticanas. “Próxima comemoração do Hulk tinha que ser um Galo ciscando com cara de bravo, enquanto Paulinho come pipoca”, brincou uma fanática pelo Atlético. “E pra ficar mais legal: distribuir pipoca pra criançada. Chegou, pegou”, sugeriu outra. “Eu sugeri aqui outro dia que Hulk comemorasse gols batendo asas e jogando milho na galera. A maioria curtiu a ideia, mas uma minoria raivosa ficou doida com a ideia”, comentou um torcedor.
O assunto também rendeu comentários de cruzeirenses. Um conhecido perfil de torcedores, por exemplo, contestou a atleticana. “Quando uma coisa não ofende nós simplesmente ignoramos, uai. Isso que os atleticanos estão fazendo é uma forma de tentar reverter essa situação e amenizar esse tipo de zoeira, porque realmente deve doer: ‘Vou falar que não ligo, pra eles parar de nos zoar’. Só que isso não pega aqui kkk”, redarguiu.