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Atlético: Rubens Menin e Sérgio Coelho explicam SAF em vídeo

Investidor e presidente anunciam série de posts em que respondem dúvidas sobre SAF do Galo; veja o que eles falaram no primeiro vídeo
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Investidor e presidente do conselho da Sociedade Anônima Futebolística (SAF) do Atlético, o empresário Rubens Menin se juntou a Sérgio Coelho, presidente da associação, para explicar a SAF do Galo em vídeo.

O conteúdo, publicado nas redes sociais do empresário nesta segunda-feira (11/12), é o primeiro da série ‘SAF do Galo sem segredos’, em que serão respondidas as principais perguntas sobre o tema.

No primeiro vídeo, Menin e Coelho responderam à questão “O que é a SAF e qual a importância dela para o Atlético?”.

Veja o que eles falaram

“SAF é a Sociedade Anônima de Futebol. Uma lei nova, criada há dois, três anos atrás, fundamental para o futebol brasileiro. Temos dois períodos: antes e depois da SAF. Os clubes brasileiros estão muito endividados, e a solução foi a SAF. Mas não só para equacionar as dívidas dos clubes. A maioria dos grandes times da Europa têm uma sociedade profissional para fazer gestão. Então, o que a SAF faz é uma gestão profissional, com todas as ferramentas que uma grande empresa tem, aliada à competência de futebol que os times têm. A nossa SAF, especificamente, buscou no Atlético toda a gestão de futebol, que é boa, e aliou a ela toda a expertise de gestão. Acho que isso é uma combinação boa para a gente ter um caminho brilhante pela frente”, iniciou Rubens Menin.

“A SAF é uma companhia como qualquer outra S.A. No nosso caso, nós (associação Clube Atlético Mineiro) temos 25% dessa companhia, e os outros investidores têm 75% das ações. O 100% trabalha para o mesmo objetivo, que é o sucesso da companhia. No nosso caso, que é o futebol, tanto dentro de campo como fora. Nós só vamos ter sucesso se remarmos para o mesmo lado. Então não existe associação de um lado, a SAF do outro lado e elas se enfrentando. Pelo contrário, elas têm que estar juntas, buscando os mesmos objetivos. Como o negócio da nossa companhia, a SAF, é o futebol, é preciso que a gente tenha o futebol lá em cima. Os sócios dessa companhia não vão ter lucro, a companhia não vai ter sucesso se o time estiver à beira da segunda divisão ou na segunda divisão. Só terá sucesso se estiver disputando as primeiras colocações”, completou Sérgio Coelho.

A SAF do Atlético

O clube mineiro concluiu, no início de novembro, o processo de transformação em Sociedade Anônima de Futebol (SAF) e recebeu investimento multimilionário da Galo Holding, na ordem dos R$ 500 milhões. Os recursos serão utilizados majoritariamente para a quitação de dívidas.

Em nota oficial, o Atlético caracterizou a transação como um “marco para a instituição”. Afirmou ainda que a negociação demonstra o compromisso do clube em “buscar novas oportunidades de crescimento e desenvolvimento sustentável”.

A Galo Holding adquiriu 75% das ações da SAF do Atlético por um aporte de R$ 913 milhões. Do montante total, R$ 313 milhões representam a quitação da dívida do clube com os empresários Rubens Menin, Rafael Menin e Ricardo Guimarães.

O aporte direto de cerca de R$ 500 milhões foi dividido da seguinte maneira: R$ 400 milhões por meio da 2R Holding (Rubens e Rafael Menin) e R$ 100 milhões por meio do FIP (fundo de investimentos chefiado pelo banqueiro Daniel Vorcaro).

O Galo esperava receber R$ 600 milhões para iniciar as operações da SAF, mas isso não foi possível porque o Fundo de Investimentos do Galo (Figa), composto por torcedores, ainda está em processo de captação de recursos. A informação foi revelada por Bruno Muzzi, CEO do clube, à rádio Itatiaia.

A Galo Holding assume todo o endividamento do Atlético, avaliado em R$ 1,8 bilhão antes da realização da transação – já considerando as antecipações de recursos para conclusão das obras do novo estádio do clube mineiro. Além disso, o grupo majoritário da SAF assume controle sobre o departamento de futebol, a Arena MRV e a Cidade do Galo (centro de treinamento).

Perfil da dívida do Atlético

  • Instituições bancárias: R$ 600 milhões
  • Profut: R$ 300 milhões
  • Família Menin/Ricardo Guimarães: R$ 300 milhões
  • Trabalhistas, acordos com clubes e agentes: R$ 160 milhões
  • Antecipações para obras da Arena MRV: R$ 440 bilhões
  • Total aproximado: R$ 1,8 bilhão
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