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Atlético: Milito cita atleta do Cruzeiro ao justificar improviso na zaga

Técnico do Atlético falou sobre a escalação para o clássico diante do Cruzeiro na noite deste sábado (21/4), na Arena MRV
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O técnico Gabriel Milito “ousou” no time titular ao escalar o Atlético com apenas Jemerson como zagueiro de origem. E deu certo. Após a vitória por 3 a 0 sobre o Cruzeiro, na noite deste sábado (20/4), na Arena MRV, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro, o treinador argentino explicou a ideia e citou um jogador do rival para justificar o improviso com o volante Battaglia na zaga. 

Na entrevista coletiva, Gabriel Milito falou sobre o posicionamento de Matheus Pereira. Para o argentino, o comportamento ofensivo do destaque do Cruzeiro o forçou a optar por um volante na zaga. A ideia do treinador de ter Battaglia na caça em todas as partes do campo funcionou, e o meio-campista celeste não fez uma boa partida. 

“A posição de Battaglia era muito importante na fase inicial do jogo e também porque Matheus Pereira jogou na partida anterior como atacante central, falso nove, baixando para jogar. Então, queríamos que Battaglia subisse e controlasse Matheus Pereira. Poderia ter jogado um zagueiro de origem, mas, isso de subir até a metade do campo, sentíamos que com Battaglia iríamos resolver melhor. […] Battaglia é um jogador que pode se adaptar perfeitamente a essa posição, como tínhamos feito contra o Corinthians”

Gabriel Milito, técnico do Cruzeiro

No banco de reservas, Milito contava com Igor Rabello, Maurício Lemos e Rômulo, mas ele optou por Battaglia na zaga ao lado de Jemerson e Saravia, lateral que fecha a linha de três defensores pela direita. Recuperado de lesão, Bruno Fuchs não foi relacionado, mas afirmou ao No Ataque, após o jogo com o Cruzeiro, que está 100% e ficou fora apenas para voltar aos poucos. 

Além da justificativa relacionada à Matheus Pereira, Gabriel Milito também explicou o porquê de contar com Battaglia na defesa no momento ofensivo. O argentino entende que o volante tem mais facilidade para fazer a saída de jogo se estiver na zaga, pois não tem a mesma pressão dos adversários. 

“Na fase de construção, quando um volante passa a jogar como zagueiro, tem mais calma e tranquilidade, porque sabe que atrás não tem rivais. Se jogar como volante, joga de costas, tem pressão. Queríamos que Battaglia jogasse muito mais de frente e nos déssemos esse bom início que ele tem com a bola”, afirmou Milito. 

O Atlético de Battaglia e Milito volta a campo na próxima terça-feira (23/4), às 21h, na Arena MRV. O adversário será o Peñarol-URU pela terceira rodada da fase de grupos da Copa Libertadores.

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