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Ex-jogador do Atlético faz despedida emocionante para avó

Conhecido como "Xodó da Vovó", Rafael expressou em suas redes sociais a profunda gratidão e amor que sente por Dona Helena
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Rafael Miranda, ex-jogador do Atlético e atual comentarista esportivo da Rede 98, compartilhou nesta segunda-feira (29/7) uma emocionante homenagem à sua avó, Dona Helena Nogueira de Miranda, que morreu aos 97 anos.

Conhecido como “Xodó da Vovó”, Rafael expressou em suas redes sociais a profunda gratidão e amor que sente por ela, destacando o impacto significativo que ela teve em sua vida e carreira.

“Pequena homenagem à vovó que nos deixou hoje! Vovó que me transformou em o ‘XODÓ DA VOVÓ’, apelido que carrego com muito orgulho e pra sempre. Na rua, diversas vezes, me abordavam… ‘xodó da vovó, quanto tempo… qual é seu nome mesmo??? Deus já tinha preparado essa coincidência. Sou grato a Deus por esse longo tempo ao lado dela! Obrigado Vovó Helena 97 anos,” postou Miranda.

A origem do ‘Xodó da Vovó’

O apelido carinhoso surgiu em 2006, em um episódio que se tornou lendário entre os torcedores do Galo. Na véspera de uma partida contra o Paysandu pela Série B do Campeonato Brasileiro, Dona Helena visitou a Cidade do Galo e pediu ao neto que marcasse um gol. Atendendo ao pedido da avó, Rafael Miranda marcou na vitória por 3 a 0. O saudoso locutor Willy Gonser eternizou o momento ao apelidá-lo de “Xodó da Vovó

“Quem inventou o apelido foi o Willy Gonser. A gente ia jogar no sábado contra o Paysandu. Na sexta, a minha avó foi ao CT, a imprensa gosta daquela conversa, a imprensa entrevistou a minha avó, e ela falou: ‘poxa, deixa o Rafa fazer o gol’. Ela pediu ao treinador: ‘Levir, deixa o Rafa fazer um gol’. A entrevista dela saiu no dia do jogo e acabei fazendo o gol, foi meu primeiro gol como profissional. E o Willy, eu gosto muito de falar do Willy, para mim ele foi o maior narrador, vamos ver se vai surgir outro igual a ele, a inteligência dele, ele muito rápido para pensar. Eu fiz o gol e ele já linca na história da vovó, e ele fala ‘gol para atender a vovó’. E a partir daí ele começa a me chamar de Xodó da Vovó”, disse Rafael Miranda, em entrevista ao Superesportes.

Reflexões sobre o apelido

Rafael Miranda refletiu sobre como inicialmente teve receios quanto ao apelido, mas logo percebeu que a torcida abraçou o carinho e dedicação que ele demonstrava em campo.

“No primeiro momento, fiquei com receio de como seria o apelido, se poderia ser prejudicial. Você pensa em um camisa 5 do Galo como Xodó da Vovó? Conhecendo a história da torcida do Galo, como o torcedor ia entender isso? Meu camisa 5, o cara que tem que chegar o rei, isso não vai pegar bem. Aí eu fiquei com isso, mas como o torcedor não podia cobrar de mim era falta de dedicação e comprometimento, isso nunca faltou. A partir do momento que percebeu que entrega e intensidade do jogo não faltavam, acho que o torcedor levou na brincadeira. Hoje, tem cara que lembra do apelido e não lembra do nome,” relembra Rafael.

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