A punição imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) ao Atlético segue gerando prejuízos aos cofres do clube mineiro. Na noite da última terça-feira (26/11), o Galo voltou a registrar déficit por atuar com portões fechados na Arena Independência, em Belo Horizonte, pela 36ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.
Dentro das quatro linhas, o que se viu mais uma atuação abaixo das expectativas por parte dos reservas alvinegros. Com direito a gol nos acréscimos do segundo tempo, o Atlético perdeu para o Juventude, por 3 a 2, e se distanciou ainda mais do G7 do Brasileirão.
Fora de campo, sem a possibilidade de receber torcedores, naturalmente, o clube não teve qualquer tipo de receita com venda de ingressos. Pelo contrário: arcou com aluguel pago ao América pelo uso do estádio do rival (R$ 100 mil) e outras despesas inerentes à partida.
Atlético 2 x 3 Juventude: dados de bilheteria do jogo no Independência
- Público: não houve
- Renda: zero
- Despesas totais do Atlético: R$ 210.510,70
Atlético cumpre punição do STJD
Na última quarta-feira (27/11), a 5ª Comissão Disciplinar do STJD realizou sessão de julgamento que estabeleceu a punição do Atlético em virtude das cenas de selvageria ocorridas na Arena MRV em 10 de novembro, na grande decisão da Copa do Brasil. Além de arcar com multas financeiras pelos episódios, o Galo foi penalizado com seis perdas de mando de campo – convertidas em jogos com portões fechados – pelo órgão.
Dois compromissos dessa punição, contra Botafogo e Juventude, já foram cumpridos. Nesta quinta-feira (28/11), de toda forma, o Pleno do STJD derrubou a Medida Inominada que havia decretado a interdição da Arena MRV após a final da Copa do Brasil.
Com o resultado da revisão, o Atlético poderá mandar o duelo contra o Athletico-PR, pela 38ª rodada do Campeonato Brasileiro, de portões fechados na Arena MRV. O clube certamente optará por sediar o confronto em casa para reduzir custos da operação.
As três partidas finais da punição serão cumpridas em “caráter pedagógico”. Nos três primeiros jogos em competições organizadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em 2025, o Galo poderá comercializar ingressos apenas para crianças, adolescentes até 16 anos, mulheres e idosos acima de 60 anos.