Comentarista da ESPN, Fernando Campos não poupou palavras para críticas a gestão da Sociedade Anônima Futebolística (SAF) do Atlético, classificada por ele como “sem rumo”.
Donan, como é conhecido, fez publicação no X (antigo Twitter) nesta sexta-feira (10/1) para criticar o clube pela “dívida gigantesca”, que cresceu R$ 90 milhões em 2024 e chegou a R$ 1,4 bilhão, e pelas saídas acertadas de dois titulares – o atacante Paulinho, vendido para o Palmeiras, e o meia argentino Matias Zaracho, que retornará ao Racing – além da possível saída de Rodrigo Battaglia.
Titular absoluto da defesa alvinegra ao longo do ano passado, Battaglia, que atua como zagueiro e volante negocia sua saída para o Boca Juniors. Nesta sexta, o No Ataque apurou que os clubes conversam visando um possível acordo para a venda do jogador de 33 anos, que tem contrato com o Galo até o fim de 2025.
O Galo já perdeu Paulinho, Battaglia e Zaracho. Uma gestão sem rumo, uma dívida gigantesca e um elenco que está enfraquecendo.
Fernando campos
Dívida do Atlético
A dívida líquida do Atlético em 2024 aumentou R$ 90 milhões em relação a 2023. Conforme revelado pelo CEO Bruno Muzzi nessa quarta-feira (8/1), em conversa com jornalistas na sede do Atlético, no Bairro de Lourdes, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, o montante, que era de R$ 1,310 bilhão em dezembro de 2023, passou para R$ 1,4 bilhão em 2024.
Na apresentação de Muzzi aos jornalistas, o perfil da dívida líquida foi dividido em quatro – empréstimos bancários, Arena MRV, Profut e Perse e “contas a pagar” (nessa última, entram os custos de compra de jogadores parcelados).
- Contas a pagar – aumentou de R$ 36 milhões (2023) para R$ 129 milhões (2024)
- Dívida bancária – aumentou de R$ 465 milhões (2023) para R$ 507 milhões (2024)
- Dívida Arena MRV – diminuiu de R$ 486 milhões (2023) para 410 milhões (2024)
- Dívida Profut e Perse – R$ 232 milhões (2023) para R$ 254 milhões (2024)