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Tolerância zero: Atlético endurece punições na Arena MRV e adota biometria para barrar infratores

Atlético impõe punições mais severas, investe em reconhecimento facial e promete tolerância zero a condutas irregulares

A reabertura da Arena MRV, em BH, neste domingo (11/5), no jogo contra o Fluminense, vem acompanhada de um recado direto para a torcida do Atlético: a segurança será prioridade absoluta. O Galo anunciou nesta sexta-feira (9/5) que endureceu as punições previstas no Regulamento de Uso da Arena e vai reforçar a vigilância com a implantação de tecnologias de reconhecimento facial e novas câmeras de alta resolução.

Com aval da Polícia Militar de Minas Gerais, que vistoriou o estádio na última quarta (7/5), o jogo entre Atlético e Fluminense marcará a retomada gradual da operação da Arena MRV, que terá capacidade limitada a 40 mil torcedores – cerca de 5 mil a menos que o total permitido.

Desde o último jogo, em dezembro de 2024, quando o Galo venceu o Athletico-PR e escapou da Série B, a Arena passou por melhorias estruturais, como a instalação de placas de ACM para reforço acústico, novo gramado sintético e catracas modernizadas. Foram mais de cinco meses de portões fechados.

Mas o retorno ao estádio do Atlético não será apenas de festa. O clube anunciou mudanças rigorosas no sistema de punições.

Até 2024, a suspensão máxima por infrações era de 180 dias. A partir deste ano, o afastamento pode chegar a 365 dias, dependendo da gravidade da conduta – como tentativas de invasão, arremesso de objetos e uso de explosivos ou sinalizadores. Em caso de reincidência, o tempo dobra. Se houver nova reincidência, o torcedor poderá ser banido permanentemente.

“O Atlético alerta o torcedor que irá frequentar a Arena MRV sobre a tolerância zero contra práticas irregulares de permanência no estádio!”, afirmou o clube, em comunicado.

“Desde a inauguração da Arena MRV, em agosto de 2023, mais de 50 torcedores foram punidos por condutas inadequadas dentro do estádio. […] Importante sempre ressaltar que, de acordo com a Lei Geral do Esporte, atos como portar ou atirar bombas no estádio são tipificados como crime, e o Galo não tolerará quaisquer manifestações de violência na Arena MRV”, ressaltou o Galo.

Biometria para barrar infratores

Com a instalação do sistema de biometria facial, o Atlético quer fechar ainda mais o cerco a quem insiste em desrespeitar o ambiente do estádio. A expectativa é que o sistema entre em operação nas próximas semanas, facilitando a identificação de infratores e o cumprimento das penalidades previstas no regulamento.

“Novas câmeras de alta resolução já foram instaladas e estarão em funcionamento a partir do jogo deste domingo, entre Galo e Fluminense, válida pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro”, ressaltou o Atlético.

As câmeras com biometria facial também foram instaladas nas catracas para facilitar a entrada dos torcedores no estádio.

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