ATLÉTICO

‘Do inferno ao céu’: torcida do Atlético xinga, apoia e celebra virada em volta à Arena MRV

De 'time sem vergonha' a 'o Galo é o time da virada, o Galo é o time do amor', torcida do Atlético viveu fortes emoções em vitória sobre Fluminense neste domingo (11/5)

A volta do Atlético à Arena MRV após cinco meses longe de casa foi repleta de emoções contrastantes para a torcida alvinegra. A massa atleticana foi “do inferno ao céu” ao longo da emocionante vitória de virada por 3 a 2 sobre o Fluminense, neste domingo (11/5), pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro.

Aos 11 minutos do segundo tempo, o zagueiro Lyanco falhou em tentativa de chutão e deu a bola “de bandeja” para o meia-atacante uruguaio Canobbio abrir o placar para o Fluminense.

Pouco depois, parte da massa alvinegra presente no estádio chegou a cantar “Ou joga por amor, ou joga por terror” e “Se o Galo não ganhar, ole, ole, ola, o ‘pau vai quebrar'”. Era o acúmulo da frustração pelo primeiro tempo ruim do Galo e pela derrota de virada na última partida, para o Deportes Iquique, lanterna do Campeonato Chileno, pela Copa Sul-Americana.

De ‘time sem vergonha’ a ‘o Galo é o time da virada’

Vinte e um minutos depois, no exato momento em que a torcida cantava “time sem vergonha”, o meio-campista Rubens, que atuava como lateral-esquerdo, acertou chutaço de fora da área no ângulo do goleiro Fábio.

O petardo do cria da base alvinegra mudou o tom dos cantos da Arena MRV, que passou a gritar, em uníssono, “O Galo é o time da virada”. Empurrada pela massa, a equipe fez juz ao cântico e de fato virou aos 39 do segundo tempo, com o atacante Júnior Santos. Ele aproveitou rebote dado por Fábio após chute de Hulk para marcar pela primeira vez com a camisa alvinegra.

Banho de água fria e ‘disputa’ entre xingamentos e apoio

O estádio, então, entrou em êxtase total – que, no entanto, durou apenas quatro minutos. Aos 43′ do segundo tempo, o colombiano Kevin Serna voltou a deixar tudo igual.

Logo depois, parte dos torcedores do Atlético presentes no setor Inter Sul, onde ficam a Galoucura e outras torcidas organizadas, voltaram a gritar “Time sem vergonha”.

A maior parte do estádio, contudo, entendeu que o momento era de voltar a empurrar o time rumo ao triunfo e vaiou os cânticos, abafando-os com o clássico “Gaaalooo” repetido inúmeras vezes.

O grito final, no ‘apagar das luzes’

O apoio da massa voltou a surtir efeito: aos 48 minutos do segundo tempo, no “apagar das luzes”, o meio-campista Igor Gomes, que havia entrado ao londo da etapa complementar, cabeceou após cruzamento perfeito de Hulk em escanteio e marcou o “gol salvador”, levando os 25.018 torcedores presentes na reestreia da Arena MRV à loucura.

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