
O comentarista Fael Lima, representante da torcida do Atlético no programa Alterosa Esporte, da TV Alterosa, criticou as comemorações de Júnior Santos e Igor Gomes após os gols que marcaram na vitória do Atlético por 3 a 2 sobre o Fluminense, neste domingo (11/5), na Arena MRV.
Para o atleticano, os jogadores perderam a oportunidade de se reaproximar da torcida, pois fizeram gestos que soaram como provocação em meio a protestos e críticas dos torcedores.
“Eu sou da linha de empurrar até o final, mas diante dessas atuações, seria normal uma reação do torcedor. Agora, Júnior Santos, você consegue o gol da virada, na hora de melhorar sua relação com o torcedor, vem colocar a mão no ouvidinho? Me desculpe, amigo. Você abateu um pouco do seu débito. Igor Gomes, mesma coisa. Você tem débito no Atlético desde 2023”, afirmou Fael.
A reação do comentarista veio após a comemoração de Júnior Santos, que marcou seu primeiro gol com a camisa do Atlético e celebrou colocando a mão no ouvido, em gesto que dividiu opiniões. Parte da torcida entendeu como uma provocação após as críticas pelas últimas atuações.
Júnior Santos, porém, fez questão de explicar o gesto. Segundo ele, a comemoração é uma marca pessoal desde os tempos de Botafogo e não teve caráter provocativo. “Eu sempre faço essa comemoração, inclusive na minha boa fase no Botafogo. Foi uma forma de chamar a torcida para gritar meu nome, o nome do Galo. Não foi provocação”, garantiu o atacante.
Curiosamente, o movimento é idêntico ao usado por Guilherme, ídolo alvinegro e artilheiro do Brasileirão de 1999, que celebrou diversos gols colocando a mão no ouvido em gestos semelhantes.