
A Galo Holding, que controla as ações da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Atlético, é formada por alguns investidores, sendo Rafael e Rubens Menin os mais destacáveis – já que eles possuem 55,74% dos 75% detidos pelo grupo. Entretanto, entrada de novos nomes na gestão não é descartada, desde que eles atendam os pré-requisitos definidos pela cúpula alvinegra.
“O Galo é uma instituição e paixão centenária. Como acionistas, temos que resguardar essa paixão centenária. Essa eventual captação de novo recurso não pode ter uma única ótica. Sem querer limitar qual é o perfil, mas temos a obrigação de buscar um que dê uma sustentação em todos aspectos: cultural, esportivo, relação com a torcida”, iniciou Rafael Menin em entrevista coletiva nesse sábado (7/6), na Arena MRV.
A adição mais recente na Galo Holding foi a do empresário Marcelo Patrus, que faz parte do FIGA (Fundo de Investimento do Galo), em que também se encontra Renato Salvador. O fundo tem 6,7% das ações.
Há ainda 8,43% sob posse de Ricardo Guimarães. Enquanto o FIP Galo Forte, comandado pelo banqueira Daniel Vorcaro, tem os 26,88% restantes.
“Eventualmente vai aparecer alguém com dinheiro, mas será que com o perfil correto para o Galo? Então vamos tentar ser muito zelosos e trazer alguém que some de fato no longo prazo, que não tenha um projeto de poucos anos. Queremos que o Galo seja cada vez mais forte ao longo dos próximos 100 anos. Não temos o direito de olhar sobre uma única variável quando formos escolher o novo acionista.”
Rafael Menin, investidor do Atlético
A estrutura da SAF do Atlético
- Associação (Sede administrativa, Clube Labareda e Clube Vila Olímpica) – 25%
- Galo Holding (Departamento de Futebol, Arena MRV e Cidade do Galo) – 75%
Galo Holding
- Ricardo Guimarães – 8,43%
- 2R Holding (Rubens e Rafael Menin) – 55,74%
- FIP Galo Forte (Daniel Vorcaro) – 26,88%
- FIGA (torcedores) – 8,69%