O Corinthians registrou R$ 39,5 milhões de déficit no primeiro semestre de 2023, como mostra o balanço financeiro divulgado pelo clube nesta segunda-feira (21/8). Os números apresentados e aprovados pelo Conselho de Orientação (Cori) e demais órgãos reguladores do Alvinegro.
Considerando apenas o futebol, o Corinthians registrou um superávit de R$ 18,8 milhões. As principais arrecadações foram: direitos de transmissão (R$ 164,7 milhões) e repasses de direitos federativos de jogadores (R$ 73,2 milhões). Transferências importantes como as de Róger Guedes para o Al Rayyan, e Adson ao Nantes não entraram no balanço.
Outras receitas do Timão foram Patrocínios e Publicidades (R$ 57,8 milhões), arrecadação de jogos (R$ 42,7 milhões) e Premiações, Fiel Torcedor e Loterias (R$ 22,5 milhões).
Já a maior despesa do Corinthians foi com Pessoal (R$ 138,8 milhões), o que envolve salário de jogadores e comissão técnica, por exemplo. Em seguida, o maior custo do clube foi com Serviços de Terceiros (R$ 56,15 milhões).
A receita líquida do Corinthians com o futebol foi de R$ 342,8 milhões e as despesas foram de cerca de R$ 307 milhões. Assim, o futebol do clube gerou superávit de R$ 18,8 milhões.
Clube social pesa nos cofres do Corinthians
O Corinthians arrecadou, de forma líquida, R$ 30,7 milhões com clube social e esportes amadores. As despesas operacionais, porém, foram de R$ 46 milhões. O déficit operacional somado com as despesas financeiras geraram um valor negativo de cerca de R$ 58,5 milhões.
Pessoal (R$ 23,3 milhões) e Serviços de Terceiros (R$ 19,8 milhões) foram os maiores custos do Timão com clube social e esportes amadores, além das despesas financeiras.
Subtraindo o valor arrecadado com o futebol com as despesas geradas pelo clube social e esportes amadores, o Corinthians chegou a um déficit de R$ 39,5 milhões.
Além dos valores das transferências de Roger Guedes e Adson não contarem, as principais receitas com cotas de TV e patrocínio são consideradas no segundo semestre.
