O Corinthians fez oferta à Caixa Econômica Federal para o pagamento da dívida referente ao financiamento das obras da Neo Química Arena. A proposta foi realizada nesta sexta-feira (18), em Brasília, com representantes das duas entidades. Além disso, o Timão vem estudando vender parte das ações do estádio na Bolsa de Valores.
“Representantes da Caixa e do Corinthians se reuniram, e o Clube apresentou uma proposta formal para a quitação do saldo devedor da dívida do contrato de financiamento firmado para a construção da Arena Corinthians”, diz comunicado do banco.
Os valores são mantidos sob sigilo. A renegociação entre o Corinthians e a Caixa já dura meses, e o clube conta com a assessoria da empresa KPMG. A instituição financeira avalia um novo acordo que seja benéfico para as duas partes.
O principal objetivo do Corinthians é se livrar do pagamento de juros da Caixa, que financiou a construção do estádio. Somente em 2023, o Alvinegro teve que pagar R$ 100 milhões ao banco.
O valor principal, de R$ 600 milhões, começará a ser pago em 2025. Com isso, o clube tenta vender parte do estádio na Bolsa de Valores, mantendo-se, porém, como sócio majoritário.
Como o Corinthians pretende vender o estádio na Bolsa de Valores?
O Timão tem dois modelos para a negociação na Arena. O primeiro seria um investidor com maior capacidade financeira. Este faria um aporte milionário e compraria uma quantidade grande de cotas da Arena, deixando um percentual menor para negociar ao público em geral na Bolsa.
Outra opção seria vender até 49% das ações na Bolsa de Valores. Nessa circunstância, qualquer pessoa registrada na B3 (a Bolsa de Valores de São Paulo) poderia adquirir parte do estádio corintiano, inclusive torcedores de clubes rivais.
Por causa das eleições no clube, no dia 25 de novembro, e da reta final do Campeonato Brasileiro, a venda deve acabar sendo concluída no ano que vem. Enquanto isso, o Corinthians segue aberto para receber propostas.
