Ídolo e ex-jogador do Cruzeiro, Alex demonstrou gratidão a Pepa e Abel Ferreira, do Palmeiras, pela oportunidade recebida após a demissão do Avaí. Em participação no programa Resenha ESPN, o também treinador agradeceu os companheiros de profissão por terem o acolhido nas comissões técnicas dos dois clubes em uma espécie de ‘estágio’.
Ao deixar o Leão da Ilha, em maio deste ano, Alex se juntou com os membros de sua comissão técnica e alinhou quais seriam os próximos passos de sua carreira. O ex-meia preferiu colher informações sobre o funcionamento de alguns clubes brasileiros antes de assumir um novo projeto.
“Quando acaba (a passagem pelo Avaí), eu me sento com o João Paulo e o PC, que eram os meus auxiliares, e falei que não iríamos assumir nenhum time por ora, mas fazer observações de dentro de clubes que a gente tenha alcance e eles permitam que a gente faça isso. Eu tentei com alguns treinadores, mas eles não deram essa liberdade. Aí eu liguei para o Abel (Ferreira), e ele liberou. Passei uma semana no Palmeiras. Eu também passei uma semana no Cruzeiro”, iniciou.
“Eu tenho um agradecimento enorme ao Abel e ao Pepa, assim como ao Palmeiras e ao Cruzeiro, porque eles abriram todas as situações para mim. A conversa do Abel e do Pepa no primeiro dia foi a seguinte: ‘Você vai participar aqui, nesta semana, como se fosse um membro da comissão técnica”, completou.
Alex iniciou seu tempo de aprimoramento com Pepa na última semana de junho. Ele teve reuniões frequentes com o diretor de futebol Pedro Martins e membros da comissão do comandante português na Toca da Raposa 2, em Belo Horizonte.
Alex como treinador
Alex tem duas experiências como técnico: a primeira, nas duas últimas temporadas, foi à frente da equipe Sub-20 do São Paulo. Na sequência, o ex-meia comandou o elenco profissional do Avaí. Ele foi demitido do clube catarinense no início da atual edição da Série B, após uma sequência negativa de resultados.
Trajetória do ‘Talento’ no Cruzeiro
Considerado um dos grandes nomes da história do Cruzeiro, Alex atuou em 121 jogos, marcou 64 gols e distribuiu 61 assistências com a camisa celeste. Sua trajetória no clube se divide em duas passagens: a primeira, sem muito brilho, em 2001, e a segunda, genial e vitoriosa, entre 2002 e 2004.
Nesse período, o ex-camisa 10 e capitão regeu o time estrelado a duas conquistas do Campeonato Mineiro, ao título da Copa do Brasil de 2003 e ao tão sonhado troféu da Série A de 2003. Sob a liderança de Alex, o Cruzeiro voltou a ser campeão brasileiro após 37 anos.
