O número 13 carrega um aspecto místico em várias culturas, mas, no futebol mineiro, ele é bastante associado ao Atlético. A explicação é que historicamente esse algarismo representa o galo, mascote do clube, no Jogo do Bicho. Essa superstição aumentou ainda mais após o título alvinegro na Copa Libertadores de 2013.
Por causa disso, muitos torcedores da equipe celeste se incomodam com o uso do 13 nas camisas do Cruzeiro. Nesse sábado (23/9), várias pessoas criticaram a Raposa por colocar uma atleta com esse número na imagem de apresentação da nova temporada do time feminino.
Quem vai vestir a 13 do Cruzeiro no Campeonato Mineiro da modalidade é a volante Rebeca, ex-Fortaleza, que chegou ao clube no início de setembro. A jogadora de 18 anos é figura frequente em convocações das categorias de base da Seleção Brasileira.
Rebeca chegou até a trabalhar com o novo técnico do Cruzeiro, Jonatas Urias, nessas oportunidades que teve na Canarinho. O treinador também foi contratado neste mês, após conquistar a medalha de bronze com a Seleção na Copa do Mundo Feminina Sub-20.
Nos comentários da postagem, houve também quem defendesse o Cruzeiro e a escolha da meio-campista pelo número 13. “Número não tem nenhuma importância. Pessoal deveria esquecer o rival, deixa eles com eles mesmos”, disse um torcedor nos comentários da publicação oficial do clube mineiro no Instagram.
O Cruzeiro costuma usar o número 13 em suas camisas?
Não há jogador com a camisa 13 no time profissional masculino do Cruzeiro. A última vez em que a Raposa divulgou uma numeração fixa com esse número na modalidade foi em 2016, quando ele pertencia ao zagueiro Douglas Grolli, que não entrou em campo na temporada.
Na equipe feminina, a história é diferente. Na numeração fixa do início de 2023, nenhuma atleta foi apresentada com a camisa 13. Mas, no elenco do ano passado, a numeração era usada pela zagueira colombiana Korina.