CRUZEIRO

Ex-jogador do Cruzeiro entra na Justiça contra empresa por viagem cancelada

Dedé gastou R$ 23 mil com passagens, hospedagens e alimentação (comida e bebida) ilimitada para Cancún, no México, mas a viagem não ocorreu por causa da pandemia de COVID-19
Foto do autor
Compartilhe

O ex-zagueiro Dedé, que jogou no Cruzeiro de 2013 a 2021, entrou na Justiça contra a empresa Decolar, uma das maiores agências de viagens da América Latina, por conta de um pacote para Cancún, no México, que foi cancelado por causa da pandemia de COVID-19.

A informação foi divulgada pelo site UOL. De acordo com o portal, Dedé gastou R$ 23 mil com passagens, hospedagens e alimentação (comida e bebida) ilimitada. A compra ocorreu em fevereiro de 2020 com viagem marcada para dezembro daquele ano.

A viagem não ocorreu por causa da pandemia. A Decolar prometeu a remarcação pelo período de um ano. Dedé alega que teria que arcar com o custo de remarcação de passagem e hospedagem, com um custo próximo do que já tinha sido pago.

Derrota na Justiça

O ex-zagueiro entrou na Justiça e, em agosto deste ano, o 2º Juizado Especial Cível da Comarca de Volta Redonda julgou improcedente a ação.

O juiz disse que a Decolar “limita-se à intermediação na comercialização de pacote de viagem envolvendo a contratação de passagens aéreas e hospedagem, sendo as companhias aérea e hoteleira as únicas beneficiárias do montante pago e seriam responsáveis pela fixação das regras de reembolso em caso de cancelamento, sobre o que tampouco possui a ora ré qualquer ingerência”.

Dedé explica o processo

Dedé recorreu da decisão. Ao UOL, o ex-jogador de futebol disse que tentou remarcar as passagens, mas não conseguiu.

“Tentamos de todas as maneiras pela via administrativa, tanto remarcar na época, bem como receber a devolução do pacote de viagens, mas não obtivemos retorno da empresa. Chegaram até a marcar uma data para devolução, mas também não cumpriram, somente após esgotadas todas as vias administrativas que entramos na Justiça para tentar reaver o valor do pacote de viagens pago e não utilizado”, afirmou.

A Decolar foi procurada, mas não respondeu.

Compartilhe