O Cruzeiro enviou uma manifestação formal à CBF por causa de ‘erro grosseiro’ de arbitragem na vitória por 1 a 0 sobre o Goiás. O lance em questão é um puxão no atacante Wesley, dentro da grande área, na partida disputada nessa segunda-feira (27/11), na Serrinha, em Goiânia, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O Cruzeiro solicitou os áudios do VAR com o árbitro Ramon Abatti Abel, que não revisou a jogada, e punição administrativa pela Comissão de Arbitragem da entidade.
“Acreditamos que o futebol brasileiro merece uma arbitragem mais qualificada e profissional. Não mais aceitaremos os equívocos e a falta de preparo das equipes de arbitragem que vimos ao longo desta temporada. Neste momento crucial do campeonato é imperativo que haja uma supervisão mais rigorosa não somente durante os jogos, mas também na escala dos trios que apitarão as partidas”, diz um trecho da nota do Cruzeiro.
“O erro na não marcação do pênalti no jogador Wesley, aos 48 minutos do primeiro tempo, é uma clara manifestação do despreparo da equipe de arbitragem, em especial da Sra. Daiane Caroline Muniz dos Santos, que deveria ter recomendado a revisão do lance pelo árbitro, Sr. Ramon Abatti Abel, que estava extremamente mal posicionado no lance”, acrescentou.
“Que seja disponibilizado ao Cruzeiro os áudios do VAR e das interações e diálogos entre equipe de arbitragem. Requer o Cruzeiro que seja revista a decisão e os referidos árbitros advertidos e punidos administrativamente por esta Comissão de Arbitragem, diante dos erros cometidos na partida, bem como sejam submetidos a uma reavaliação, haja vista a gravidade dos erros cometidos”, concluiu o clube.
Possível pênalti em Wesley
Nos acréscimos do primeiro tempo, o atacante Wesley foi puxado pela camisa pelo volante Luís Oyama quando tentava chegar à bola para finalizar após cobrança de falta de Matheus Pereira e assistência de Neris.
Mesmo com o impacto do adversário, Wesley conseguiu alcançar a redonda, porém chutou por cima. Na sequência, ele reclamou com o árbitro Ramon Abatti Abel a suposta infração de Oyama. Contudo, a responsável pelo VAR, Daiane Caroline Muniz dos Santos, não recomendou a revisão do lance.
Apesar do lance polêmico, o Cruzeiro venceu o jogo com gol de Robert, aos 51 minutos do segundo tempo, e chegou a 44 pontos, abrindo três de vantagem sobre o Bahia, primeiro clube da zona do rebaixamento.