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Quem são os treinadores argentinos especulados no Cruzeiro?

Conheça as carreiras de Fernando Gago e Gabriel Milito; ambos foram jogadores em grandes clubes da Europa e hoje são treinadores e estão desempregados
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A imprensa argentina informa que os técnicos Fernando Gago e Gabriel Milito estão na pauta do Cruzeiro para a próxima temporada. O clube celeste avalia alguns nomes no mercado, entre brasileiros e estrangeiros, e estuda a melhor escolha para 2024.

Com perfis semelhantes, Gago e Milito foram jogadores de sucesso com carreiras na Argentina e na Europa e, hoje, são treinadores com pouca experiência, mas com relativa visibilidade no futebol sul-americano.

Fernando Gago

Gago, de 37 anos, foi jogador de muito potencial, mas a sua carreira foi abreviada pelas lesões. Ele vestiu as camisas de grandes clubes, como Boca Juniors, Real Madrid, Roma, Valencia e Vélez Sarsfield.

Ele surgiu como atleta promissor no Boca em 2004. Chamava atenção seu estilo que combinava técnica e pegada no meio-campo. Em pouco tempo, foi contratado pelo Real por 27 milhões de dólares, em dezembro de 2006.

No clube merengue, não conseguiu se firmar e alternou momentos de titularidade e de suplência. Em agosto de 2011, foi emprestado à Roma, clube no qual viveu seu melhor momento na Europa. No ano seguinte, voltou ao Real Madrid e foi vendido ao Valencia.

Gago retornou à Argentina em 2013 para defender o Vélez e o Boca Juniors. Participou do selecionado argentino na Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Por causa das muitas lesões, em especiais as do joelho direito, preferiu abandonar a carreira.

Em 11 de novembro de 2020, aos 34 anos, anunciou sua aposentadoria.

A carreira de treinador de Gago começou no ano de 2021, no Aldosivi. Ele ficou pouco tempo no time de Mar del Plata. Em 26 partidas, foram sete vitórias, três empates e 16 derrotas.

Ele ficou pouco tempo desempregado. Em outubro de 2021, assumiu o Racing, clube que comandou até setembro de 2023. Na equipe de Avellaneda venceu dois títulos: Trofeo de Campeones (2022) e Supercopa Internacional (2022).

No total, dirigiu o Racing em 109 partidas, com 53 vitórias, 30 empates e 26 derrotas (58% de aproveitamento). Deixou o cargo após a derrota em um clássico contra o Independiente, em 30 de setembro.

Gabriel Milito

Milito, de 43 anos, foi jogador e defendeu as camisas de Independiente, Zaragoza, Barcelona e Independiente.

Ele surgiu no Rojo de 1997 e permaneceu até 2003. Um ano antes de ser negociado, conquistou o Campeonato Argentino de 2002.

Na Europa, defendeu o Zaragoza de 2003 a 2007. Era um dos líderes do elenco e conseguiu se destacar ao conquistar dois títulos: a Copa do Rei (2003–04) e a Supercopa da Espanha (2004). Com a Seleção Argentina, participou da Copa do Mundo de 2006, na Alemanha.

Em 2007, o Barcelona pagou 20,5 milhões de euros para contratar o jogador. No clube culé, sofreu com lesões no joelho direito. Fez parte do elenco que conquistou duas Supercopas da Espanha (2009 e 2010), uma Supercopa da UEFA (2009), um Mundial de Clubes da FIFA (2009), duas LaLigas (2009–10 e 2010–11) e uma Liga dos Campeões da UEFA (2010–11).

Voltou ao Independiente e encerrou a carreira em 2012, aos 31 anos.

Como treinador, passou por Estudiantes, Independiente, O’Higgins e Argentinos Juniors.

Depois de uma experiência na base do Rojo, assumiu o comando do Estudiantes em abril de 2015. Em 29 jogos, venceu 17, empatou seis e perdeu seis. Apesar dos bons resultados, renunciou ao cargo em dezembro daquele ano.

Em 2016, no Independiente, dirigiu o time em 19 jogos, com oito vitórias, cinco empates e seis derrotas. Pediu demissão após a eliminação para o Banfield no torneio local, em dezembro daquele ano.

Em agosto de 2017, teve sua primeira experiência fora do futebol argentino. Dirigiu o O’Higgins, do Chile, em 29 jogos (11 vitórias, 5 empates e 13 derrotas) até junho de 2018. Sem grandes expectativas no futebol chileno, deixou o clube.

Milito voltou ao Estudiantes em março de 2019 e ficou por um ano. Ao todo, dirigiu o time em 34 jogos, com 13 vitórias, 10 empates e 11 derrotas. Pediu demissão após eliminação diante do modesto Deportivo Laferrere na Copa da Argentina.

Por fim, sua última experiência foi no Argentinos Juniors, com 135 jogos (58 vitórias, 33 empates e 44 derrotas). O trabalho foi elogiado pela forma vistosa de jogo e por abrir espaço a jovens da base.

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