Herói do Cruzeiro no empate por 2 a 2 com o Vitória, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro, Juan Dinenno elogiou o poder de reação da equipe. Na visão do atacante, a mentalidade precisa ser a mesma contra o Boca Juniors, pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa Sul-Americana.
No Barradão, em Salvador, o Vitória dominou o primeiro tempo. Não à toa saiu à frente no marcador. Aos 25 minutos, de pênalti, Osvaldo marcou o primeiro gol da partida. Pouco tempo depois, aos 29, Alerrandro ampliou com golaço de bicicleta.
O cenário mudou com a expulsão do zagueiro Neris, antigo defensor da Raposa. A partir daquele momento, os baianos desceram a marcação, e os mineiros passaram a aproveitar a vantagem numérica.
Para correr atrás do resultado, o técnico Fernando Seabra promoveu algumas mudanças. Aos 20 minutos da etapa final, Dinenno substituiu o volante Ramiro e comandou o empate celeste. De cabeça, o atacante argentino balançou as redes aos 33 e aos 39 minutos.
Ao fim da partida, Dinenno avaliou o comportamento da equipe e elogiou a ânsia: “Temos certeza de que foi ruim o primeiro tempo, mas, nos últimos 20 minutos, já estávamos melhor do que nossos rivais. Com a vantagem numérica, tivemos a possibilidade de voltar com mais agressividade… A equipe tem muita vontade… Estou feliz com a reação. Foi muito legal”.
Superior durante todo o segundo tempo, o Cruzeiro poderia ter deixado Salvador com três pontos na bagagem. Essa foi outra observação feita pelo atacante. “Vamos com sabor amargo pela criação de duas ou três chances muito claras para poder ganhar o jogo”, completou.
Assim que deixou o gramado, o camisa 19 já começou a pensar no Boca Juniors. Nesta quinta-feira (22/8), às 21h30, no Mineirão, o Cruzeiro precisa reverter vantagem de 1 a 0 construída pelos argentinos no jogo de ida, em La Bombonera. Para Dinenno, não há outra opção a não ser entrar em campo com o mesmo desejo: “Vamos com essa mentalidade de jogar em um jogo transcendental”.