A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou nesta terça-feira (20/8) o áudio da revisão do VAR no gol de empate do Cruzeiro contra o Vitória, no Barradão, em Salvador, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. O segundo tento da Raposa, marcado por Juan Dinenno, gerou muita reclamação dos baianos por possível toque de mão e uma falta antes da conclusão do atacante argentino.
Aos 38 minutos da etapa final, Dinenno cabeceou para o fundo da rede adversária e deixou tudo igual: 2 a 2. Os jogadores do Vitória logo partiram em direção ao árbitro Marcelo de Lima Henrique (CE) com o objetivo de reclamar uma suposta falta feita pelo centroavante celeste no momento da finalização.
Entretanto, o que mais chamou a atenção da arbitragem foi o domínio do meia Matheus Henrique no início da jogada. Ao disputar no alto, o jogador teria tocado com a mão na bola. O lance foi checado por Daniel Nobre Bins, que estava no VAR e decidiu por não chamar o árbitro para a revisão à beira do campo. O gol, então, foi validado.
Segundo a análise do VAR, não foi possível identificar se a bola tocou no braço de Matheus Henrique. O árbitro de vídeo também concordou com a decisão de Marcelo de Lima em campo e viu apenas um braço de referência de Dinenno antes de saltar para cabecear.
“Vou voltar apenas em uma possível mão do Matheusinho no início da jogada. O braço (do Dinenno) é um braço de referência que não impacta. Pode ter tido uma mão do Matheusinho no início. Checado, tudo ok. Não tem nada que defina. Parece que pega na área permitida”.
– Daniel Nobre Bins, árbitro de vídeo.
Matheus Henrique despistou sobre toque na mão
Após a partida, Matheus Henrique despistou sobre o toque na mão no lance do gol de empate. O meia afirmou que não tinha visto o lance e, mesmo se a bola tivesse tocado em seu braço, a marcação da falta compete apenas à arbitragem.
“Eu ainda não vi o vídeo, mas escutei as pessoas falando. Estava no vestiário do Vitória trocando a camisa com o Luan (volante) e eles falaram. Mas isso não é minha parte, temos os árbitros e o VAR, se foi mão ou não teria que partir deles (a marcação). Não compete a mim”, disse.
