Fernando Seabra falou sobre a possibilidade de demissão após o empate por 0 a 0 entre Cruzeiro e Internacional, nesta quarta-feira (28/8), no Mineirão, em partida atrasada da quinta rodada do Campeonato Brasileiro. O técnico comentou o momento de oscilação vivido pelo time e mostrou confiança na permanência no cargo.
A Raposa não vence há cinco jogos no Campeonato Brasileiro. Nas últimas semanas, a equipe empatou três vezes e perdeu duas. O último triunfo pela Série A foi em 27 de julho, por 3 a 0, sobre o Botafogo.
Fernando Seabra, técnico do Cruzeiro
“(Não me sinto ameaçado) de forma alguma. De forma alguma. Eu confio na gestão técnica que existe no Cruzeiro e na figura do presidente. Ele (Pedro Lourenço) é um parceiro, um companheiro que está sempre presente, junto (no dia a dia). Edu Dracena (diretor técnico) e Paulo Pelaipe (diretor de futebol) estão sempre junto (conosco), apoiando, incentivando e colocando os contrapontos necessários para que o trabalho evolua”
Desde o confronto com o Botafogo, o Cruzeiro só ganhou pela Copa Sul-Americana, diante do Boca Juniors (2 a 1), no Mineirão, na volta das oitavas de final. A ida terminou em 1 a 0 para os argentinos. Nos pênaltis, a Raposa venceu por 5 a 4 e se classificou.
“E, sobretudo, confio no grupo de jogadores. No sentido do profissionalismo, da dedicação e da qualidade já mostrou em vários momentos. E da capacidade que esse grupo tem de se mobilizar e trazer respostas”, complementou Seabra.
Seabra ainda citou os jogos com o Boca como justificativa para a oscilação de nível do elenco: “Não é tão fácil viver uma eliminatória sul-americana com o Boca Juniors, gigante que é, intercalado com jogos do Campeonato Brasileiro. É uma exigência técnica, tática e de logística enorme.”
