O ex-volante Tinga, ídolo do Internacional e que teve passagem marcante pelo Cruzeiro, não se conformou com a marcação do pênalti para a Raposa no duelo entre os times, nessa quarta-feira (28/8), no Mineirão. A partida, adiada da quinta rodada devido às enchentes que castigaram o Rio Grande do Sul, terminou empatada por 0 a 0.
Aos 30min do segundo tempo, o time celeste cobrou a marcação da penalidade após o atacante Enner Valencia encostar na bola dentro da área do Inter. Chamado no VAR, o árbitro Bruno Arleu de Araújo revisou o lance nas câmeras e assinalou a infração.
A festa cruzeirense nas arquibancadas durou pouco, já que o atacante Kaio Jorge bateu mal e desperdiçou a chance de marcar seu primeiro gol com a camisa azul. O goleiro colorado Anthoni rebateu com o pé e ainda defendeu a finalização de Matheus Pereira no rebote.
Tinga manda recado
No Instagram, Tinga postou uma imagem do jogo com um recado direto à CBF. Para ele, o VAR deveria ficar a cargo de um jogador de futebol. “E nem precisa ser profissional, pode ser de várzea”, destacou.
“CBF, para o bem do futebol e do VAR, bota urgente um ex-jogador de futebol, e não precisa ser profissional, pode ser de várzea, que vai ajudar a saber o que é cotovelada ou levantar o braço para proteger e até pegar impulsão”, escreveu o ex-volante.
Ele ainda emendou: “Quem já chutou uma bola sabe quando é falta e quando é de jogo normal”.
Tinga no Internacional e no Cruzeiro
Tinga iniciou nas categorias de base do Grêmio, pelo qual conquistou duas Copas do Brasil (1997 e 2001) e foi bicampeão gaúcho – em 1999 e 2001.
Com a camisa do Internacional, ele ganhou duas Copas Libertadores (2006 e 2010) e três edições do Campeonato Gaúcho: 2005, 2011 e 2012.
No Cruzeiro, atuou entre 2012 e 2015. Foram 65 partidas, dois gols marcados e duas taças de campeão brasileiro, em 2013 e 2014.