Colunista do Estado de Minas, o jornalista Jaeci Carvalho revelou nesta segunda-feira (9/9) qual time prefere em Minas Gerais. Ele tem o Flamengo como clube do coração, mas adquiriu carinho por um equipe mineira durante o tempo que morou em Belo Horizonte, capital do estado.
“Agora aos 64 anos eu já não ligo para muita coisa não, o que pensem ou falem de mim, não me importa. Eu gosto do Cruzeiro. Contra fatos não há argumentos, o Cruzeiro é o time que divulga Minas Gerais para o mundo há anos. O Atlético ficou quarenta anos sem ganhar um título. O Cruzeiro tem seis Copas do Brasil, quatro Campeonatos Brasileiros – um eu discordo porque não concordo com esses Brasileiros na caneta”, iniciou Jaeci em entrevista ao podcast Prateleira de cima.
Jaeci entende que, ao contrário do que diz a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), os títulos brasileiros só deveriam a ser contados a partir da edição de 1971, quando o torneio passou a ocorrer oficialmente com o nome de Campeonato Brasileiro. Quando o Cruzeiro foi campeão pela primeira vez, em 1966, a competição era chamada de Taça Brasil.
“O Brasileiro foi instituído em 1971, haja vista que em 2021, cinquenta anos depois, quando o Atlético ganhou de novo, estava escrito lá: “Campeonato Brasileiro instituído em 1971, cinquenta anos do Brasileirão”. O resto para trás é caneta e fax, que para mim não vale. Então o Cruzeiro tem, se não contar esse da caneta, três Brasileiros, duas Copa Libertadores, duas Supercopas, que na época só os grandes campeões disputavam. Então, um time desse é um time do mundo. Um time que Minas Gerais tem que ter orgulho. Não que não tenha que ter orgulho do Atlético, tem que ter também. Mas não dá para comparar as histórias. A sala de troféus não há como comparar”, completou o jornalista.
Carinho por Belo Horizonte
Jaeci Carvalho ainda fez elogios a Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. Atualmente, ele reside em Miami, nos Estados Unidos.
“Sou muito grato a Belo Horizonte, a todos vocês que me acolheram com muito carinho. O carioca chama a gente para a casa dele, mas não te dá o endereço. O mineiro não. O mineiro te chama, dá o endereço, e te recebe com cafezinho e pães de queijo maravilho. Meus filhos são mineiros, de Belo Horizonte, minha esposa é mineira. Eu amo Belo Horizonte do fundo do meu coração. Se eu pudesse eu não teria saído de lá jamais. Mas, em função de dar uma vida melhor para os meus filhos, optei por vir aos Estados Unidos.”