O Cruzeiro empatou com o Bahia por 1 a 1, nessa sexta-feira (18/10), pelo Campeonato Brasileiro. A postura ofensiva da Raposa agradou bastante o técnico Fernando Diniz, já o resultado não. Além do gol celeste anulado, o treinador concluiu que o empate veio por erro da Raposa e não por condições do Bahia.
“Foi um bom jogo de futebol. A gente teve um primeiro tempo mais equilibrado. O jogo não fluiu tão bem quanto no segundo tempo, mas também não fizemos uma partida ruim. No segundo tempo, o jogo começou a fluir, com chances em sequência.”
“A gente não podia ter tomado o gol de empate, um lance muito fácil. A origem da jogada foi arremesso de lateral no nosso campo de ataque. A gente recupera a bola, tem chance de fazer um controle fácil e tirar a bola no momento de pressão. A gente perde a bola, deixando o Bahia circular. É muito mais erro nosso do que condição do Bahia de criar. Sinceramente, merecíamos a vitória”, disse em coletiva após a partida.
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Apesar disso, Diniz avaliou os lados positivos do confronto e disse ter ficado orgulhoso da postura ofensiva da Raposa em campo. “O time teve uma produção ofensiva bem interessante no segundo tempo. O Cruzeiro conseguiu articular a troca de passes com um jogo mais longo e conseguiu ser agressivo, principalmente pelos lados, sem dar muita chance de contra-ataque.”
Os elogios também se estenderam à marcação alta. “Fizemos uma marcação alta muito interessante, e o time foi muito agressivo. O time buscou o gol do começo ao fim do jogo. Isso fica de positivo”, finalizou.
‘Ajustes infinitos’
Numa análise geral, Fernando Diniz afirmou ter gostado do Cruzeiro em campo. Inclusive, citou a Data Fifa como “benéfica” para o confronto e, especialmente, para a sequência do Campeonato Brasileiro e da Sul-Americana. Também citou ainda ser necessário fazer alguns reparos.
“Os jogadores se doaram ao máximo. Obviamente vão ter ajustes. Se você está muito tempo num clube, os ajustes são constantes e infinitos. Aqui, com praticamente duas semanas de treinamento, é natural que tenha alguns erros.”
“Contra o Fluminense, por exemplo, criamos uma série de oportunidades e se você não faz o gol, você pode tomar. Contra o Bahia, com 1 a 0 no placar, tomamos um gol que não se toma com a vantagem no placar. Mas eu estou muito feliz com a maneira como os jogadores se entregaram.”
