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Diniz teme ser demitido pelo Cruzeiro? Técnico fala sobre pressão no cargo

Técnico Fernando Diniz comentou sobre o momento ruim do Cruzeiro após a derrota para o Palmeiras na 37ª rodada da Série A do Brasileirão
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Fernando Diniz falou sobre a pressão que vive no Cruzeiro. Com apenas dois triunfos desde setembro, quando foi contratado, o técnico pode ver a Raposa ficar fora da próxima Copa Libertadores. A situação parecia imaginável meses atrás, quando o time fazia boa campanha na Copa Sul-Americana e estava dentro da zona de classificação do Campeonato Brasileiro.

Nessa quarta-feira (4/12), o Cruzeiro perdeu por 2 a 1 para o Palmeiras, no Mineirão, em Belo Horizonte, pela 37ª rodada da Série A. Com esse novo tropeço, o aproveitamento de Diniz caiu para 28,6% – retrospecto de duas vitórias, seis empates e seis derrotas em 14 jogos.

“Eu sinto uma pressão muito grande pela paixão que tenho pelo futebol e aquilo que quero entregar para a torcida. Sou um cara que adora entregar a vitória à torcida. Eu adoro. A minha pressão maior é essa. Eu não tenho pressão nenhuma (no cargo). Eu sou um cara tranquilo em relação a ser mandado embora e dar continuidade no trabalho. Não é isso que me pressiona. O que me pressiona é a incapacidade que eu tivesse este ano de entregar vitória para o torcedor”

Fernando Diniz, técnico do Cruzeiro

“Isso é a minha pressão, não é outro tipo de pressão. E eu trabalho bastante para que os resultados apareçam. Nesta temporada eles não apareceram, infelizmente”, complementou.

Além do momento ruim no Cruzeiro, Diniz viveu outras frustrações pessoais ao longo do ano. Em janeiro, ele foi demitido do cargo de treinador interino da Seleção Brasileira. E em junho, o técnico foi despedido do Fluminense, clube em que é ídolo e trabalhava desde abril de 2022.

Diniz é o terceiro técnico do Cruzeiro em 2024

O contrato de Diniz acaba em dezembro de 2025. Publicamente, ninguém da diretoria celeste fala sobre a possibilidade de demissão do treinador ao final desta temporada.

Além de Diniz, a Raposa foi comandada por Nicolás Larcamón (janeiro a abril) e Fernando Seabra (abril a setembro) em 2024. Ambos foram demitidos do cargo.

Esses dois técnicos foram contratados ainda na gestão de Ronaldo Fenôneno, que vendeu a Sociedade Anônima de Futebol celeste em abril. O atual dono da SAF é o empresário Pedro Lourenço, da rede Supermercados BH.

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